Educação mal educada

Já presenciei muitas atitudes lamentáveis por parte de pessoas de todas as idades. A ausência de boa educação não é exclusiva de uma determinada faixa etária. Mas apesar de ser jovem, devo confessar que este problema social começa desde tenra idade. E esse facto é o principal problema. As crianças tornam se em adolescentes e, então aí, a falta de maneiras é imperdoável. No meu entender, deve se trabalhar este aspeto, que abrange desde atitudes, valores a educação. Critica se o desrespeito juvenil principalmente aos mais velhos. Estamos em pleno 2019 e a aceitação da diferença é um comportamento que não está incutido em todos nós. Estar recetivo a pessoas com outras etnias, religiões, culturas e/ou modos de vida é um aspeto a desenvolver nos mais novos. Outro parâmetro deveras apontado é a pontualidade, um requisito essencial da boa educação, que é cada vez mais desprezada. Uma norma típica de etiqueta é a civilidade, nomeadamente a saudação, o agradecimento e o pedido de desculpas ou licença. A consideração dos alunos pelos professores, pais e familiares é por vezes escassa, mas não considero um comportamento comum entre todos os adolescentes. Outro tema muito falado moralmente é a empatia e a colocação no lugar do outro, muitos acreditam que esta norma evita o conflito. A maioria da população considera a comunicação verbal essencial nas crianças e jovens. Estes aspetos, que nada mais são senão preceitos para uma comunicação interpessoal positiva, serão úteis, na passagem de adolescentes a jovens adultos que concorrerão no mercado de trabalho. Acredito que, cada vez mais, em mercados altamente competitivos e saturados de recursos, o que fará a diferença entre dois licenciados será o respetivo comportamento pessoal.