Sociedade construída em inteligência

Muitos de nós sabemos que existem vários tipos de inteligência, uns são melhores a matemática, outros a interpretar sentimentos e palavras, outros a coordenar o corpo a fazer desporto, etc. E se instituíssemos uma sociedade onde as pessoas fossem divididas por "escalão" de inteligência? Se fizéssemos um teste, que testasse todos os "tipos" de inteligência e, consoante o resultado, os indivíduos fossem categorizados por escalões consoante as suas áreas de interesse e mais fortes e, dentro desses escalões, existissem níveis, onde cada pessoa seria posta consoante os seus resultados.
Os benefícios desta sociedade são vários: cidadãos de um certo nível não poderiam votar; a meu ver, pessoas abaixo de certo nível não deveriam de poder procriar, de modo a forçar o ser humano a evoluir; indivíduos de mais altas categorias teriam os mais altos cargos,melhores salários. Não digo que pessoas mais "burras" teriam que viver sempre lá em baixo, também teriam chances para investir, estudar, etc, mas, como seria claro, seria, de certa forma, mais complicado.
O que é que achas, que benefícios poderia esta sociedade trazer? Que desvantagens?

Katake02 escreveu:Muitos de nós sabemos que existem vários tipos de inteligência, uns são melhores a matemática, outros a interpretar sentimentos e palavras, outros a coordenar o corpo a fazer desporto, etc. E se instituíssemos uma sociedade onde as pessoas fossem divididas por "escalão" de inteligência? Se fizéssemos um teste, que testasse todos os "tipos" de inteligência e, consoante o resultado, os indivíduos fossem categorizados por escalões consoante as suas áreas de interesse e mais fortes e, dentro desses escalões, existissem níveis, onde cada pessoa seria posta consoante os seus resultados.
Os benefícios desta sociedade são vários: cidadãos de um certo nível não poderiam votar; a meu ver, pessoas abaixo de certo nível não deveriam de poder procriar, de modo a forçar o ser humano a evoluir; indivíduos de mais altas categorias teriam os mais altos cargos,melhores salários. Não digo que pessoas mais "burras" teriam que viver sempre lá em baixo, também teriam chances para investir, estudar, etc, mas, como seria claro, seria, de certa forma, mais complicado.
O que é que achas, que benefícios poderia esta sociedade trazer? Que desvantagens?

Acho que se fossemos divididos provavelmente seriamos incapazes de aumentar as nossas capacidades noutras áreas. Por exemplo, eu sou melhor a matemática mas péssimo a desporto, eu se fosse colocado na área de matemática dificilmente iria trabalhar a minha aptidão física pois estaria a fazer somente algo a que sou bom e não estaria a expandir-me em termos de capacidades. Acho importante expandirmo-nos em termos de aptidões porque assim não teria de ser bom só numa coisa mas sim em várias e seria alguém versátil, capaz de fazer coisas variadas. Numa sociedade alguém versátil, a meu ver, é mais útil do que alguém que só é bom numa coisa. Pensa, para quê pagar a duas pessoas para fazer duas coisas distintas que uma única pessoa conseguiria fazer se não tivesse sido catalogada mas sim educada para saber fazer várias coisas? Poupavas e lucravas!!

Não sugeri que cada pessoa poderia apenas se focar numa área. Acredito que a sua formação fosse na área determinada, mas podia, como atividade extracurricular, desenvolver outros interesses, tais como desporto, música, etc.

Katake02 escreveu:Não sugeri que cada pessoa poderia apenas se focar numa área. Acredito que a sua formação fosse na área determinada, mas podia, como atividade extracurricular, desenvolver outros interesses, tais como desporto, música, etc.

Se isso pudesse acontecer sem dúvida que esse modelo de sociedade não existiria pois acredito que as pessoas dos baixos escalões conseguiriam desenvolver ao ponto de ficarem ao nível dos escalões mais altos e assim poderiam também votar, procriar, etc. Assim a sociedade que antes tinha por base esses princípios podia eventualmente desaparecer e dar lugar a uma mais justa.

Há uma diferença entre praticar como atividade extracurricular e como atividade profissional. Alguém que nasceu, digamos, para o futebol será sempre melhor do que alguém que nasceu com um "dom para os números" ao futebol.

Katake02 escreveu:Há uma diferença entre praticar como atividade extracurricular  e como atividade profissional. Alguém que nasceu, digamos, para o futebol será sempre melhor do que alguém que nasceu com um "dom para os números" ao futebol.

É verdade mas mesmo como atividade extracurricular pode desenvolver aquilo, mesmo que não chegue ao nível daquele que nasceu, por exemplo, para o futebol ou para os números