- 2016.patriciapAprendiz
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A minha essência
Qua Mar 29, 2017 10:32 pm
Levantar-me, comer e vestir-me, ir para a escola, tudo isto já virou rotina, um hábito que me ajudará no futuro. Mas e então em que é que me vai ajudar esta máscara diária e esta cassete velha do " Eu estou bem" e de todos os risos que não mostram o meu verdadeiro eu.
Em tão pouco tempo, a opinião dos outros tornou-se importante para mim, mesmo depois de fingir não estar minimamente interessada, e a imagem de uma pessoa feliz que eu transmito? Não pode ser falsa? Não pode ser só fachada para esconder o meu descontentamento? Ou para não preocupar quem se importa comigo e gosta de mim, se é que sou importante para alguém.
Passo os dias todos com as mesmas perguntas a sobrevoar a minha cabeça: "Quem sou eu?", "Serei significante na vida de alguém?",estas perguntas chegam a entoar dentro da minha cabeça por tanto tempo que até me fazem duvidar de mim, das minhas capacidades e mesmo do meu ser. Tantas perguntas sem resposta, tanto que não deixo transparecer sempre que coloco esta minha máscara festiva como sinal de felicidade de quem não a tem, e de brilho de um fundo tão escuro.
Depois de tanto tempo, ainda me questiono o porquê de me preocupar com pessoas que não dariam nada por mim, pergunto-me se serei demasiado boa pessoa ou simplesmente uma ingénua, mas sinceramente este sentimento de querer ser a Madre Teresa de Calcutá já me é tão intrínseco que já faz parte de mim querer ajudar tudo e todos, mas esqueço-me que isso é impossível.
Mesmo após anos e anos, continuo com os mesmos problemas existenciais que me remetem para questões sobre a minha verdadeira identidade e sobre o meu objetivo de vida, que cada vez mais me parece ser impossível. Como é que é suposto que eu pense em mim e na minha felicidade quando tenho família e amigos a precisar de mim, os estudos e as minhas atividades extra-curriculares? Por vezes penso que poderia aproveitar mais o meu tempo para simplesmente apreciar a Natureza e contemplar a sua beleza e retirar a minha felicidade das coisas mais pequenas e insignificantes.
Em tão pouco tempo, a opinião dos outros tornou-se importante para mim, mesmo depois de fingir não estar minimamente interessada, e a imagem de uma pessoa feliz que eu transmito? Não pode ser falsa? Não pode ser só fachada para esconder o meu descontentamento? Ou para não preocupar quem se importa comigo e gosta de mim, se é que sou importante para alguém.
Passo os dias todos com as mesmas perguntas a sobrevoar a minha cabeça: "Quem sou eu?", "Serei significante na vida de alguém?",estas perguntas chegam a entoar dentro da minha cabeça por tanto tempo que até me fazem duvidar de mim, das minhas capacidades e mesmo do meu ser. Tantas perguntas sem resposta, tanto que não deixo transparecer sempre que coloco esta minha máscara festiva como sinal de felicidade de quem não a tem, e de brilho de um fundo tão escuro.
Depois de tanto tempo, ainda me questiono o porquê de me preocupar com pessoas que não dariam nada por mim, pergunto-me se serei demasiado boa pessoa ou simplesmente uma ingénua, mas sinceramente este sentimento de querer ser a Madre Teresa de Calcutá já me é tão intrínseco que já faz parte de mim querer ajudar tudo e todos, mas esqueço-me que isso é impossível.
Mesmo após anos e anos, continuo com os mesmos problemas existenciais que me remetem para questões sobre a minha verdadeira identidade e sobre o meu objetivo de vida, que cada vez mais me parece ser impossível. Como é que é suposto que eu pense em mim e na minha felicidade quando tenho família e amigos a precisar de mim, os estudos e as minhas atividades extra-curriculares? Por vezes penso que poderia aproveitar mais o meu tempo para simplesmente apreciar a Natureza e contemplar a sua beleza e retirar a minha felicidade das coisas mais pequenas e insignificantes.
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