Felicidade...procura-se

Hoje em dia a nossa sociedade vive cada vez mais solitária, agarrados a uma tela, contenta-se com uma interação virtual, sem toque, sem sentimento, sem amor, vamos excluindo o contacto físico e a verdadeira relação com o ser humano. Olha-mos à nossa volta, vivemos cada vez mais apressados tentando cumprir a nossa rotina, cheios de tecnologia, dizem que estamos a evoluir, mas será essa a verdade, estaremos melhor assim? Um abraço tem o poder de mudar o dia para ambas as pessoas que naquele momento trocam um lindo sinal de afeto. Independentemente de quem seja, um amigo, conhecido ou não, cor, raça, etnia, orientação sexual ou qualquer outra caraterística superficial. Mas sendo assim, porque cada vez o fazemos menos ? Mas afinal, que controvérsia é esta ? E o estúpido medo de demonstrar sentimentos mesmo sabendo que quando o fazemos sentimo-nos sempre melhor. Será que estamos mais felizes do que os nossos antepassados mesmo com a facilidade que temos hoje em dia para fazer o que queremos ? A sociedade mais do que nunca está em busca de felicidade temporária, traiçoeira, um amor passageiro, noitadas, dinheiro, um refúgio provisório, uma tarde com amigos...supostos amigos. Deixamos o ócio e a preguiça tomar conta de nós em vez de trabalhar na busca pela verdadeira felicidade e desenvolvimento pessoal, e sim, a felicidade trabalha-se, trabalha-se todos os dias desde que se acorda até que se deita, os pensamentos, atos, ações e reações, a maneira de pensar, a maneira de agir. Trabalha-mos a maneira de ver o mundo, se algum infortúnio ocorre é melhor culpar a falta de oportunidade para o combater ou assumir a culpa e decidir ser-mos nós a criá-la? Independentemente do alguém possa pensar, nós podemos controlar tudo ou,ao menos aceitá-lo de braços abertos. Não é o mundo que determina se somos felizes ou não, mas sim, a maneira de como trabalha-mos a nossa mente, o que senti-mos, o nosso ponto de vista e o que vemos à nossa volta, devemos agradecer pelo que temos com ambição de ter mais. Ao contrário de quem se deixa cair num falso reconforto desapontado por algo ou alguém que não correspondeu às suas expectativas. O que deves fazer é trabalhar a nossa capacidade de encarar a vida sem receio de lutar pelos nossos sonhos. Olhar de frente e tentar superar os nossos medos ou simplesmente não nos deixar-mos pela mediocridade com medo do fracasso, de errar, da possível repulsa da sociedade contra nós, sim, porque a partir do momento que temos coragem de correr atrás dos nossos sonhos vamos ser sempre atacados por aqueles que nada fazem para os alcançar.  Qual a influência disso? E como é que isso muda os comportamentos e atitudes nas nossas vidas? Porque não decidimos enfrentar o mundo ao nosso redor e fazer por nós, o que queremos e nos apetece, à nossa vontade, sem qualquer tipo de receio sob o que possa acontecer, o que outros vão pensar ou dizer. Porque pedimos desculpa por tudo e por nada a alguém, apenas por não lhe fazermos algo sabendo que unicamente estamos a obedecer à nossa vontade ? Quando ajudamos alguém, é pelo nosso bem estar ou pelo outro ? Fazemos as coisas pela nossa vontade, ou para os outros se sentirem bem quando estão connosco? Mas, mais importante que tudo isso,será que somos verdadeiramente felizes, não numa resposta rápida este assunto se encerra, mas numa reflexão profunda, aí é que percebemos o que se está mesmo a passar ao nosso redor.