Uma grande evolução

A consideração pela saúde e o interesse em estudá-la é algo manifestado por alguns desde os tempos mais remotos, ainda que, por vezes, mal aceite por outros.
Talvez por ser a área que eu pretendo seguir, talvez por ser algo tão familiar, tão presente naquilo que é o ser humano, saber como contribuir para o aumento da nossa qualidade de vida e compreender todo esse processo até ao mais ínfimo detalhe, parece-me, no mínimo, uma atitude mais do que necessária. Só assim o mundo poderá evoluir e, creio eu, esta é uma área que, além de ser uma prioridade, necessita constantemente de novas descobertas.
Mas, como é claro, este processo de desenvolvimento é algo que já tem vindo a acontecer ao longo de largos séculos e que engloba séries de tentativas, ora falhadas, ora bem-sucedidas, cruciais para o alcance do patamar onde hoje se encontra a nossa sociedade, no que à medicina diz respeito. Com efeito, fascina-me constatar que, em cerca de seis séculos, a humanidade deixou as mezinhas, os ungentos e as orações, passando, antes, a recorrer aos químicos, às cirurgias e à mais alta tecnologia, como resposta à doença.
Na minha opinião, uma das invenções mais importantes é, sem dúvida, a descoberta da penicilina, em 1928, por Alexander Fleming... e quem diria que se tratou de um acidente! Fleming constatou que um fungo presente num recipiente contendo as bactérias que pretendia estudar, as tinha feito desaparecer. Descobriu, assim, o primeiro antibiótico, abrindo novas portas a esta ciência.
Por último, resta salientar a importância de dar continuidade à realização de trabalhos e investigações que visem o desenvolvimento da área da saúde, pois se há muito que já foi feito, também ainda há muito por fazer.