- ruisousaAspirante
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O uso da tecnologia por crianças e adolescentes e seus riscos
Qua Jan 20, 2016 5:23 pm
Todos os extremos costumam fazer mal a quem adota tais hábitos, como o excesso ou a falta de alimentos e de água, o excesso de velocidade com o carro. Com a evolução da tecnologia e a facilidade de acesso a ela, uma nova questão surge: “Qual o risco dessa crescente exposição aos dispositivos digitais?”. Tablets, notebooks, TVs, telemóveis… Todos os equipamentos são parte da nossa vida, mas podem e precisam ser melhor utilizados por nossas famílias.
Crianças têm facilidade de adaptação e aprendizagem; na verdade, elas interagem mais rapidamente com a tecnologia, porque, muitas vezes, encontram os adultos fazendo uso desses equipamentos e aprendem por observação.
Pesquisas científicas mostram um aumento no risco de vários problemas emocionais e neurológicos frente ao uso superior a quatro horas diárias dessas tecnologias. Quanto menor a idade, menos tempo é indicado para o uso de tecnologias. Mas o que encontramos é uma realidade bem diferente dessa.
Quais os riscos envolvidos? Tais pesquisas revelam que os principais prejuízos são: sensação de solidão, depressão, obesidade, ansiedade, baixa autoestima e aumento de agressividade. As pesquisas, em diversas universidades de renome, indicam que boa parte dos adolescentes que costumam passar muito tempo conectados sentem desânimo, tristeza ou depressão pelo menos uma vez por semana. Este sentimento de vazio pode ser potencializado numa casa onde todos, nos momentos de possível convivência, encontram-se “conectados” e “isolados” no seu “mundo”.
Todos, em casa, estão com seus telemoveis, tablets e computadores, muitas vezes, num mesmo ambiente, mas sem interação. Não existem jantares e conversas à mesa. Pouco se fala. Eles não contam as suas histórias de vida, não falam sobre o que se passou com eles naquela semana e coisas do tipo.
Existe, então, um risco físico? Estudos mostram que os cérebros superexpostos a essas tecnologias podem apresentar um défice no seu funcionamento tanto em execução quanto em atenção, pode sofrer atrasos na aprendizagem, raiva expressiva, maior impulsividade, dificuldade de concentração, entre outros. Questões de concentração e memória (sem concentração é mais complicado armazenar dados no nosso cérebro) acontecem, porque o cérebro toma atalhos até o córtex frontal para lidar com tal rapidez de informações. Logo, se uma criança tem dificuldades na concentração, também terá dificuldades em aprender. Nesse sentido, podemos pensar que essa seja uma das causas do aumento de casos de défice de atenção e hiperatividade nas crianças.
O caminho não é a proibição do uso, mas a consciência dele e sua adequação para cada faixa etária!
Crianças têm facilidade de adaptação e aprendizagem; na verdade, elas interagem mais rapidamente com a tecnologia, porque, muitas vezes, encontram os adultos fazendo uso desses equipamentos e aprendem por observação.
Pesquisas científicas mostram um aumento no risco de vários problemas emocionais e neurológicos frente ao uso superior a quatro horas diárias dessas tecnologias. Quanto menor a idade, menos tempo é indicado para o uso de tecnologias. Mas o que encontramos é uma realidade bem diferente dessa.
Quais os riscos envolvidos? Tais pesquisas revelam que os principais prejuízos são: sensação de solidão, depressão, obesidade, ansiedade, baixa autoestima e aumento de agressividade. As pesquisas, em diversas universidades de renome, indicam que boa parte dos adolescentes que costumam passar muito tempo conectados sentem desânimo, tristeza ou depressão pelo menos uma vez por semana. Este sentimento de vazio pode ser potencializado numa casa onde todos, nos momentos de possível convivência, encontram-se “conectados” e “isolados” no seu “mundo”.
Todos, em casa, estão com seus telemoveis, tablets e computadores, muitas vezes, num mesmo ambiente, mas sem interação. Não existem jantares e conversas à mesa. Pouco se fala. Eles não contam as suas histórias de vida, não falam sobre o que se passou com eles naquela semana e coisas do tipo.
Existe, então, um risco físico? Estudos mostram que os cérebros superexpostos a essas tecnologias podem apresentar um défice no seu funcionamento tanto em execução quanto em atenção, pode sofrer atrasos na aprendizagem, raiva expressiva, maior impulsividade, dificuldade de concentração, entre outros. Questões de concentração e memória (sem concentração é mais complicado armazenar dados no nosso cérebro) acontecem, porque o cérebro toma atalhos até o córtex frontal para lidar com tal rapidez de informações. Logo, se uma criança tem dificuldades na concentração, também terá dificuldades em aprender. Nesse sentido, podemos pensar que essa seja uma das causas do aumento de casos de défice de atenção e hiperatividade nas crianças.
O caminho não é a proibição do uso, mas a consciência dele e sua adequação para cada faixa etária!
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