O terrorismo do sec 21

Por paradoxal que pareça, o recurso aos ataques informáticos permite um maior equilíbrio entre os países mais fracos e os mais poderosos do que noutros aspetos, como o petróleo ou a alta tecnologia militar. Se Portugal apostasse na inteligência informática teria as mesmas hipóteses do que outros países mais fortes. Qualquer indivíduo que faça parte de organizações terroristas pode lançar um ataque de qualquer parte do mundo. Um membro da al-Qaeda pode lançar um ataque a partir da Índia ou da China. Estes vírus informáticos podem ser utilizados como ataque terrorista, lançando o caos nos sistemas hospitalares, de suporte de vida ou como o recente apagão na Costa Leste dos Estados Unidos e Canadá. Além de um incómodo tremendo, pode lançar o medo generalizado, que é precisamente o objetivo dos terroristas. Ainda pior seria se a um ataque desse género fosse combinado um ataque convencional, como atentados suicidas ou com armas biológicas ou até nucleares. As empresas e os bancos têm todo o interesse em criar mecanismos de defesa que os tornem, já não digo imunes, mas menos vulneráveis a estes ataques.
Podemos constatar que o terrorismo tem acompanhado os avanços tecnológicos, com ataques através de um computador e não fisicamente, como armas, como se fazia no século passado.