7S: A Vida em Direto

A Vida em Direto

A Vida em Direto (The Truman Show) é um filme americano de 1998 dirigido por Peter Weir e escrito por Andrew Niccol. Jim Carrey foi premiado neste filme com o Globo de Ouro de "melhor ator de drama". O filme mostra a vida de Truman Burbank, um homem que inicialmente não sabe que está a viver numa realidade construída por um programa da televisão transmitido 24 horas por dia para biliões de pessoas em todo o mundo. Truman começa a suspeitar da realidade e embarca à procura de descobrir a verdade da sua vida.

Trata-se de uma história estimulante que reflete a falsidade dos reality shows, fazendo ao mesmo tempo uma analogia com a manipulação pela qual todos nós passamos nos nossos dias, desde que nascemos até que morremos, como acontece nas áreas da educação e do trabalho, e até mesmo pelas pessoas que nos são mais próximas. Afinal, somos inapelavelmente influenciados nas nossas escolhas e nos nossos sonhos.

Resulta, pois, uma pergunta: "Somos verdadeiramente livres?"




Grupo "Sétimo Sentido"

Diogo Silva (11 BT2)
Filipe Lemos (11 ET)
João Duarte (11 BT2)
Manuel Ferreira (11 ET)
Octávio Sá (12 QAB2)
Paulo Sérgio (11 ET)

Lembro me de ver este filme no 10 ano, a respeito do determinismo e da liberdade... achei o filme fantástico, fez-me inclusive pensar até que ponto as nossas ações, tudo o que fazemos, está a ser visto e controlado por alguém... Claro que a nossa vida não é um reality show, com câmaras a filmar tudo o que fazemos e pessoas a ver em casa toda a nossa rotina... É curioso ver a reação de alguém que, desde que nasceu, foi educado a que o seu mundo estava limitado àquele lugar, todos os dias via e cumprimentava as mesmas pessoas, sempre à mesma hora, é curiosa a maneira como essa pessoa percebe que a vida não se limitava àquela monotonia inflexível...

No fundo, faz nos exatamente refletir sobre isso: "até onde vai a nossa liberdade?"

Filipa Sousa escreveu:Lembro me de ver este filme no 10 ano, a respeito do determinismo e da liberdade... achei o filme fantástico, fez-me inclusive pensar até que ponto as nossas ações, tudo o que fazemos, está a ser visto e controlado por alguém... Claro que a nossa vida não é um reality show, com câmaras a filmar tudo o que fazemos e pessoas a ver em casa toda a nossa rotina... É curioso ver a reação de alguém que, desde que nasceu, foi educado a que o seu mundo estava limitado àquele lugar, todos os dias via e cumprimentava as mesmas pessoas, sempre à mesma hora, é curiosa a maneira como essa pessoa percebe que a vida não se limitava àquela monotonia inflexível...

No fundo, faz nos exatamente refletir sobre isso: "até onde vai a nossa liberdade?"

Nós somos um reflexo daquilo que a sociedade nos moldou , e quando uma pessoa como ele é educada e ensinada determinados limites , esses são eternamente respeitados , até algo correr mal e ele se aperceber do que se estava a passar, existe apenas um aspecto neste filme que considero pouco credível , ele na sua joventude já deveria ter feito esta descoberta , pois é nessa idade que as coisas são postas em causa e no entanto ele só assumiu esse papel na vida adulta , lógicamente sendo um filme também não podemos criar tanta perfeição mas achei esse detalhe interessante também ...
a única explicaçãoé o que talvez o autor quise-se mostrar era que nós nos deixamos "levar" (manipular) por simples pensamentos e opinioes de outros e visto que as interações com outros actores(personagens de fundo e amigos) moldaram o seu caracter a nunca questionar isso isso , manteve-o na ilha durante todo esse tempo.

Será que os nossos pais , a nossa escola e os nossos amigos também não nos privam de tal liberdade? , eu acho que sim a nível emocional e racional...