O livro da tua vida

"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."

Francis Bacon

Policial, fantasia, ficção científica ou distópica, biografias, poesia, política, contos, enfim são imensos os géneros de livros que existem atualmente.
Mas há sempre aquele que nos marcou e que nos deixou sem palavras, com vontade de ler e reler, vezes sem fim.
Todos temos um livro assim...
Qual é o teu?

O livro da minha vida foi sem dúvida o "Lua de Joana". Para mim este livro tem um significado muito especial, não só por me ter conquistado logo de início, mas pelo simples facto de retratar uma história tão presente nos dias de hoje. No meu ponto de vista, é um livro muito interessante que todos os adolescentes deveriam ler. Como já referi, o que me cativou nele foi a sua história tão real. Tal como nos dias de hoje, os adolescentes são influenciados diariamente pelos elementos dos seus grupos de amigos, que na sua maioria não são amigos mas sim pessoas fracas e sem carácter. O livro retrata a história de uma rapariga que tenta descobrir a razão pela qual a sua melhor amiga iniciou o consumo de  drogas que levaram à sua morte. Essa rapariga, que acabara de perder a sua melhor amiga, sente-se frustrada por não ter percebido o que estava a acontecer à sua volta. Quando descobre finalmente o porquê da sua melhor amiga consumir drogas ela experimenta também e fica viciada. Neste pequeno acontecimento podemos desde logo perceber como a juventude de hoje em dia necessita destes produtos, não só para se sentirem bem com si próprios, mas também porque sentem uma necessidade acrescida de mostrarem à sociedade que são "fortes". Mal eles sabem que isso só os torna mais imaturos. Para além deste assunto, aborda muitos outros como a má relação entre pais e filhos, também muito presente nos dias de hoje. Talvez por ser um livro que retrate tão bem a realidade, as pessoas entram na história de tal maneira que é como se fossem elas próprias a vive-la.
Aconselho-o a toda a gente e certamente que irão crescer um pouco com ele.

Escolher o livro da minha vida é uma tarefa difícil pois foram muitos os que foram importantes. Mas até o dia de hoje, "O meu pé de laranja lima" de José Maro de vasconcelos foi o livro que mais me tocou, que me fez refletir mais uma vez sobre a vida e que me dá vontade de o voltar a ler vezes sem conta. O livro retrata a história de um menino pobre que como todas as crianças, gosta de brincar de pregar partidas, tais partidas que por vezes levam a que seja castigado com inúmeras sapatadas. O menino através das suas aventuras encontra um amigo muito mais velho, um amigo de verdade. O desenrolar da história gira à volta da vida da criança, das suas peripécias e da vida com o seu novo amigo. Tem um final trágico, mas que nos leva a uma conclusão: muitas vezes levamos uma vida boa, por vezes tão boa que nem nos apercebemos que há inúmeras pessoas, inúmeras crianças que mesmo com uma vida cheia de dificuldades tentam brincar e ser felizes. Por vezes não nos apercebemos que enquanto vivemos a nossa vida "boa", existem outras pessoas que tiveram que crescer demasiado cedo para poderem ajudar a família, existem pessoas que perderam as pessoas que mais amavam e, como diz uma citação do livro"porque contam coisas às criancinhas?". Todas as crianças têm o direito a uma infância repleta de sítios imaginários, de felicidade, e esta é umas das mensagens que o livro nos transmite, uma mensagem que nos faz pensar que devemos ajudar e amar as crianças. Aconselho este livro a toda a gente.

é bastante difícil escolher um só livro quando há tantos que nos tocam.
na verdade, não escolhi um livro, mas sim três, uma trilogia. A trilogia é chamada "the hunger games", em português, "os jogos da fome".
esta trilogia retrata um futuro pós-apocalítico retrata um novo país Panem, um novo sítio bastante cruel onde na sua essência estão os jogos da fome, onde em todos os distritos dois jovens são escolhidos para lutar até à morte em nome de relembrar a todos que é o Capitólio que dita e manda nas pessoas. Este livro conta a aventura de Katniss que junta com Peeta fazem uma "revolução" no que é Panem. São três livros espetaculares, viciantes e incríveis.
Na minha opinião esta trilogia faz-nos dar um grande valor ao que nos rodeia, a pequenos detalhes quase desprezáveis no nosso quotidiano, principalmente à simples liberdade, à propriedade e à vida. Direitos pré-políticos que são esquecidos e ignorados nesta nova realidade.
Recomendo a sua leitura pois é rápida, acessível e emocionante.

Nunca fui muito boa a fazer escolhas, mas neste caso, isso não se aplica. O livro da minha vida é, sem sombra de dúvida as "Memórias de uma Gueixa". Basicamente, relata a história de uma simples criança Japonesa de olhos de uma cor ímpar, Chiyo, nascida numa pequena aldeia de pescadores, que após muitos conflitos, obstáculos e desventuras, torna-se na Gueixa mais desejada de Kyoto. Não vos vou contar a história porque queria que lessem e descobrissem um novo mundo.
Li este livro com 12 anos e garanto-vos, este livro mudou a forma como eu via o mundo. O facto de sermos conduzidos pelas memórias de uma menina e acompanharmos o seu crescimento como pessoa ao longo da vida até se tornar na famosa gueixa, Sayuri, é fascinante. Todo o sofrimento e vicissitudes pelo qual Chiyo passa e nunca baixar a cabeça, deu-me, de certa forma, força para viver e ultrapassar os meus próprios obstáculos. O mergulho dado nesta peculiar cultura Japonesa, a força de Sayuri para perseguir os seus tão distantes sonhos, o amor existente entre ela e o Diretor, torna este livro brilhante.
Ao ler este livro, quase que era possível sentir aquilo que ela sentia, as texturas, os sons, as cores exuberantes, as paisagens magníficas. Mergulhei naquele mundo e fiquei completamente absorvida por ele, como se eu também fosse uma gueixa com um quimono fantástico, os olhos puxados e o rosto pintado de branco.
Este livro ensinou-me que este nosso mundo é tão constante como uma onda que se ergue do mar. E que se essa onda ergue-se no meio do mar, eu também tenho de me erguer. E tal como as ondas, eu caio, mas levanto-me de seguida. Não há obstáculos que não possam ser derrubados e ao fundo vê-se um horizonte, um novo começo e eu nunca deixarei de o procurar.

A Neta do Senhor Linh, de Philippe Claudel. Li este livro nas férias obrigado pela minha tia. Embora tivesse dúvidas sobre o que ia ler acabei por gostar imenso da história. É um livro pequeno com uma história triste sobre a solidão e o exílio. O Senhor Linh é um velho que deixa a sua terra (um país do oriente, não identificado) onde a guerra lhe roubou a família sobrevivendo apenas a sua neta, que ele cuida com todo o carinho e leva para um novo país onde irá começar uma vida nova. O filho e a nora que trabalhavam nos campos quando foram atacados, tinham a menina consigo que sobrevive por milagre. O Senhor Linh não fala a língua do novo país, não conhece a cidade onde vive e depende com outros exilados de uma entidade que os sustenta e lhes dá abrigo. Mas a conselho de uma das senhoras que trabalham nessa entidade começa a sair para que a menina apanhe ar e se desenvolva saudável. E é nestes passeios sempre iguais (porque tem medo de se perder) que o senhor Linh vai encontrar o seu amigo, um homem também ele só e que não fala a sua língua. Nos encontros diários acabam por se entender e "olá" vai ser a palavra que os dois entendem e usam como meio de ligação. Com o tempo o senhor Linh vai ser colocado numa residência definitiva, mas o medo de não voltar a encontrar o seu amigo faz com que fuja da instituição. E é nesta fuga desesperada, com a menina ao colo que o senhor Linh ao chegar ao local de encontro com o seu amigo, é atropelado. Em desespero o amigo pede auxílio, e toma conta da boneca que o senhor Linh sempre carregou ao colo e que foi a única coisa que sobreviveu intacta no ataque que a família do senhor Linh sofreu. O desejo de continuar com uma família levou o velho a confundir a neta com uma boneca. A tristeza que atravessa todo o livro, a solidão de que sofrem os dois homens (o amigo acabou de ficar viúvo), a amizade que surge de uma forma inesperada e da necessidade de um convívio e de companhia, tornou a leitura muito interessante porque muito fácil, e que me abriu caminho para novas leituras.

O livro que mais me tocou foi "Recados da Mãe".
Tem uma historia interessante que provavelmente muitas partes que lá acontecem podem ser vividas na vida real. Aquilo que as meninas são obrigadas a passar, e como ultrapassam, é incrível e fez-me perceber o quanto precisamos de alguém que nos apoie incondicionalmente.
É um livro que aconselho a toda a gente. Faz-nos repensar aquilo que passamos e como devemos de dar valor às pequenas coisas e a pequenos gestos que podemos ter.

Sem dúvida, um dos livros da minha vida é "A Conspiração" de Dan Brown, assim como todos os restantes livros do mesmo autor, sou, de facto, uma fã deste escritor e posso dizer já ter lido todos os livros do mesmo. Deixo-vos aqui neste link: http://www.cic.pt/default.asp?p=_%2Factividades%2F2013-14%2Flivro%2Fconspiracao.htm&id=1614 , a crítica que fiz a este livro que considero um dos livros da minha vida. Aqui fica a sugestão!

o livro da minha vida é sem dúvida o principezinho.
Apesar de muita gente já o ter lido, acho melhor fazer uma pequena sinopse do mesmo.
Conta a história de um rapaz que aos 6 anos de idade queria tornar-se pintor, e tornou-se piloto. E a voar, teve uma avaria e caiu no deserto "Deserto do Saara". A tentar concerta-lo , adormece... E é acordado por um menino que lhe pede para desenhar um carneiro.
Conforme a história se desenrola, a personagem descobre que o menino vive no asteróide B 612, e que só tem uma rosa que fala com ele, e que tem três vulcões (um deles está extinto), e que o principezinho assiste a quarenta e três pores-do-sol para se divertir ou quando está triste.
O autor conta um pouco da história dele, a história de como o principezinho havia chegado ao Deserto do Saara, fala de como são as crianças e de como são as pessoas grandes;

Este livro fabuloso faz-nos pensar e tem muitas lições importantes. É um livro que apesar de parecer fácil de perceber é bastante complicado. Leio este livro no mínimo 1 vez por ano , porque faz-me pensar. Aconselho vivamente a lerem este livro...

"Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas!"

" Eis o meu segredo. É muito simples:
só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."

"Se alguém ama uma flor da qual só exista um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando as contempla."
."

Gostava de ler mais do que leio e por isso não tenho uma grande lista de livros em que apreciei a sua leitura, contudo, um livro que me chamou á atenção, talvez pelo estado em que se encontrava dentro numa gaveta esquecida ou simplesmente pelo titulo, é "puta de prisão".
Gostei muito de o ler e aconselho vivamente

A vida é Bela, uma lição de vida para quem se esquece de apreciar todos os minutos de bem-estar da sua vida!
Personagens reais, com vidas simples e muito sofridas que nos fazem pensar no quanto temos.
A vida é bela, não a tornemos cinzenta ou pessimista!

Uma das minhas atividades preferidas é ler. Adoro aquela sensação de, por algumas horas, escapar do mundo e da realidade em que vivo, só para poder explorar outros lugares, outras histórias, outros sonhos.

Um dos livros que mais me marcou foi “A Lua de Joana”.

Adoro este livro, especialmente porque é representado em fora de cartas e confesso que não estava á espera de gostar desse tipo de estrutura textual, mas tive uma agradável experiência.

É uma obra simples e de fácil leitura e compreensão, que conta a história de uma rapariga, a Joana, através das cartas que esta escreve à sua amiga, Marta, que faleceu devido a uma overdose, e da qual ela sente saudade.

Na minha opinião, é um livro fantástico que merece ser lido muitas vezes, sendo que retrata maravilhosamente a vida dos adolescentes, os seus comportamentos, as suas frustrações, a solidão, a pressão, o stress, o amor não correspondido e a falta de apoio pelo qual muitos adolescentes passam.

Muitas vezes, isto leva a que muitos adolescentes cometam erros muito graves e a procurem refúgios, tal como a toxicodependência, o que pode acabar de uma forma trágica se não for apercebido rapidamente.

Em suma, penso que todos os adolescentes devem ler este livro, pois tem uma grande lição de vida, e ensina-nos a nunca dizer “desta água não beberei”.

https://ulnc.forumeiros.com/t364-o-boom-da-ficcao-distopica

Não sei se já visitaram este tópico, mas reparei que pelo menos uma pessoa aqui falou nos livros "The Hunger Games" e por isso, aconselho todos a visitarem este tópico e a deixarem a vossa opinião (ou quem sabe, ficarem a saber algo do qual ainda não tinham conhecimento). Fico à vossa espera.


https://ulnc.forumeiros.com/t508-a-importancia-da-leitura

Por outro lado, é sempre de destacar a importância da leitura no dia-a-dia e por isso recomendo que leiam a citação que se encontra neste tópico e reflitam um pouco sobre ela. Esta citação encontra-se no livro "O Principezinho" também aqui mencionado.

Deixo ainda uma questão aos leitores de "O Pricipezinho". Atualmente, a sua leitura é recomendada aos alunos do 6º ano de escolaridade  Será esta a idade adequada (11/12 anos) para ler e compreender toda a grandiosidade e mensagem desta obra

Hoje venho escrever sobre uma obra que me marcou quando eu era pequena e cuja marca ainda perdura, “O Principezinho”, de Saint-Exupéry. Esta obra infantil é aparentemente simples, mas desperta a criança que há em cada um de nós e transmite-nos valores que levamos para a vida, tais como o amor, a amizade e a simplicidade. Ensina-nos que nos podemos enganar a propósito de pessoas que pouco ou mal conhecemos e julgá-las, o que pode levar mal entendidos e, consecutivamente, à solidão. E que somos nós sozinhos? Tornamo-nos em adultos insensíveis, absorvidos do mundo exterior e entregues à rotina e ao trabalho, e a criança que em tempos fomos desaparece… “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes”, não convivem com os outros e criam barreiras invisíveis constantemente. Este pequeno príncipe é um menino inocente e amigo, curioso e decidido, e que o autor usa como uma metáfora que remete para as qualidades de uma criança que não esquece que “o essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração”, ou seja, que ninguém deve ser visto superficialmente, que é preciso ter tempo para conhecer e ver além. Um dos maiores ensinamentos é também a amizade: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, cada um de nós é responsável pela pessoa que cativa, porque todos relacionamentos carecem de responsabilidade. São as várias personagens que igualmente nos ajudam a compreender os verdadeiros significados do amor, da amizade e a simplicidade, mas, para mim, o Principezinho fala mais alto.

Definitivamente, “O Recruta” para milhões jovens leitores a ideia chave de uma série de livros criada por Robert Muchomore. Para muitos, os melhores livros de ação para jovens no mundo do mundo.
Basicamente, este livro retrata uma grande jornada de espionagem realizada por uma empresa ultrassecreta “Cherub” que no mapa está considerada como um campo de tiros inglês.
Na minha opinião, uma das grandes vantagens que este livro tem é ser composto por rapazes e raparigas órfãos entre os seus 7 e 18 anos de idade. Outra vantagem, enumeras descrições dos locais onde as personagens se encontram.
Estes jovens conseguem obter qualquer informação que a “Cherub” precisa porque nenhum adulto desconfia das intenções de uma criança.
Ao ler não só este livro como toda a série, ficamos empolgados porque os acontecimentos acontecem muito rapidamente. Pessoalmente, não consigo ver nenhum lado negativo na escrita deste livro porque desde o início fiquei a imaginar as ações e não conseguimos detetar, provavelmente as falhas.
Para concluir, vejo este livro como uma mais-valia para todos os jovens uma vez que vemos jovens da nossa idade a fazerem coisas extraordinárias, portanto, também vamos querer fazer o mesmo. Eu e milhões de jovens, como o nº de livros da “Cherub” é limitado, vejo uma série televisiva o NCIS Los Angeles que tem a mesma ideia-chave da agência secreta “Cherub”, só que são adultos, o que dificulta as técnicas de espionagem.

O Silencio de Deus é um policial de 1998 escrito por Max Gallo.
O texto é composto por 60 capítulos, distribuídos por 4 partes e um epílogo. Cada parte tem um título.
1ªParte-Porque é que o céu não escureceu?
2ªParte-Os grandes mantos negros da diferença
3ªParte-Os ímpios seram friamente mortos
4ªParte-O destino quebra-nos como se fôssemos de vidro.
Epílogo-Já lhes chegaram relatos.
As personagens principais são Beaufort e Amina. Um dia acontecem crimes em Clermont Ferrand. Beaufort fica encarregado pela investigação desses crimes e descobre uma realidade onde se mistura o passado e o presente, o fanatismo religioso e a liberdade.
Achei muito interessante o livro apesar de ter sido editado em 98, poderia muito bem, ter sido escrito hoje, tendo em conta os ataques terroristas que muitas vezes a culpa são dos muçulmanos. Também neste livro os muçulmanos servem de bode expiatório para as atrocidades cometidas.
Um dos motivos que me levou a ler este livro foi o título que parece mostrar a indiferença de Deus perante crimes cometidos em seu nome.
A escrita é dinâmica, viva, predominando o discurso direto. Daí que a leitura seja apaixonante.
Pelo que percebi, o assunto do romance é as diferenças entre cristãos e muçulmanos e as dificuldades que estes sentem em integrar-se na sociedade Francesa.
Aconselho vivamente que leiam este livro porque caracteriza a realidade atual.

É um dos maiores problemas dos amantes de livros, quando alguém lhes pergunta: " Qual o teu livro favorito?". Portanto, e considerando-me uma pessoa com a cabeça muitas vezes (vezes demais até) enfiada nas páginas de um livro, pensei que também fosse um dos meus problemas. Mas a resposta foi bem clara, assim que pensei num livro muito especial.
Este livro de que falo não existe em português, pelo que tive de embarcar na aventura com o inglês sempre presente. Chama-se "Six of Crows" e foi escrito pela autora Leigh Bardugo.
Já o tinha visto inúmeras vezes em várias listas de recomendações e, há cerca de um mês, quando o vi em promoção, não hesitei em comprá-lo. Toda a gente dizia coisas incríveis sobre o livro, então eu achei que seria uma boa compra. Mas, honestamente, não sabia no que me estava a meter, porque se me tivessem perguntado sobre o tema do livro eu não saberia dizer uma única coisa... Sabia que era de fantasia e ,para mim, isso bastava!
Acontece que, logo desde o início me apaixonei pelo livro e pelas suas personagens. A autora focou-se imenso na construção das personagens, o que resultou muito bem!
O livro passa-se, sobretudo, em "Ketterdam", uma cidade cinzenta e fria, e conta-nos história de 6 personagens fantásticas (com passados não tão fantásticos) que recebem a tarefa de raptar um cientista de uma prisão em "Fjerda","The Ice Court". Seria bastante simples, se esta prisão não tivesse uma segurança tão apertada e se as nossas personagens não tivessem personalidades tão distintas e um passado que influenciasse constantemente o presente.
Kaz Brekker, o líder da equipa, é um rapaz independente e só, também conhecido por "DirtyHands" ("Mãos Sujas") devido, sobretudo, à enorme quantidade de crimes que já cometeu, arranja sempre forma de sair dos seus problemas. Inej, mais conhecida por "Wraith" ("Fantasma"), é uma excelente espia, entrando e saindo dos locais sem que ninguém note a sua presença e recolhendo os segredos das pessoas mais poderosas de Ketterdam. Jesper, um magnífico atirador ,que ama as suas armas mais que tudo, e um viciado em jogos e apostas. Nina, uma "Grisha" (o que significa que tem poderes sobrenaturais), capaz de matar uma pessoa num estalar de dedos (literalmente). Matthias, um prisioneiro feroz, movido pela vingança, que carrega uma luta dentro de si: deverá escolher o seu coração ou o seu povo? Wylan, o  mais recente membro, filho de um poderoso comerciante, usa os seus conhecimentos para ajudar a equipa. Ninguém sabe ao certo o porquê de ter fugido do pai.
É uma missão impossível! Nunca ninguém ninguém antes tentou. Mas será que é assim tão impossível para os nossos protagonistas?
Esta é uma história cheia de mistérios e as personagens são tão intensas que à medida que vamos descobrindo as suas histórias vamos-nos apaixonando cada vez mais por elas. É, sem dúvida, um livro que recomendaria!

Gostaria de recomendar o último livro que li que se chama “Morreste-me”, de José Luís Peixoto e da editora Quetzal.
Para mim é um retrato de dor, saudade e luto em que autor apresenta numa narrativa contada no presente os dias tristes após a morte do seu pai, procurando fatos ocorridos e momentos vividos com o pai em determinados lugares no passado comparando ao presente em que o pai já não se encontra com ele.
Achei bastante interessante, pois ao longo da leitura apercebi-me que a relação entre José Luís Peixoto e seu pai nem sempre era a melhor pois discordavam muito um com o outro e na verdade, a nossa vida é mesmo assim, nem sempre concordamos com os nossos pais, nem com as suas decisões e escolhas para nós, mas no fundo sabemos que estes só querem o nosso melhor e o autor, sentiu mesmo esse sentimento, que apesar de tudo após a perda sentiu uma enorme falta e dor porque no fundo o seu pai era das pessoas mais importantes da sua vida e quem amava muito.
Apelo este livro a todos pois apesar de sentirmos vários sentimentos desde a primeira à ultima palavra retrata o quanto uma perda nos pode influenciar e a importância que as pessoas com quem crescemos felizes e amamos ocupam um papel importante na nossa vida.

No ultimo mês li o livro “Durante a Queda aprendi a voar” e surpreendeu me tanto pela positiva que hoje é um dos meus preferidos. Isto porque o tema central é um problema muito grave e pouco falado que é a saúde mental. Na minha opinião ainda existe um grande estigma na sociedade com as questões mentais. Infelizmente se pensarmos bem ainda há poucas pessoas que afirmam que precisam de ajuda de um psicólogo ou psiquiatra e que não conseguem ultrapassar o problema sozinhas. Ainda existe muito medo e receio na nossa sociedade e o autor mostra-nos que além das consultas, também nos podemos juntar a terapias de grupo com pacientes iguais ou pior que nos e concluir o quanto é importante sermos rodeados de pessoas que se preocupam connosco e que acreditam na nossa força e na esperança de um fim de sucesso.
Além disso, Rauldminhalma também nos mostra que uma relação saudável com os nossos pais é crucial para o nosso bem estar e crescimento. Para mim a relação que Teresa tinha com o seu pai foi de extrema importância e um exemplo para todos nós. A cumplicidade que tinham aumentava diariamente e ajudava incondicionalmente nesta luta por esta doença invisível que já foi diagnosticada numa fase muito avançada, o que dificultou o processo terapêutico. Por outro lado, neste livro temos os dois lados muito distintos, com a mãe de teresa tudo era diferente. A única preocupação que a mãe tinha era mandar teresa estudar a toda a hora porque tinha de alcançar um alto cargo na advocacia como a mãe conseguiu.
Assim podemos concluir que o autor não só fez questão de salientar a importância da nossa saúde mental e de sabermos escolher pessoas do bem para a nossa vida como também mostrar um tipo de dinâmica familiar que é muito prejudicial e como os pais projetam nos seus filhos os seus próprios sonhos, impedindo, em muitas situações, que os filhos sejam quem verdadeiramente são, o que os aprisiona numa rede de mentiras e dissimulações que pode ter efeitos nefastos a nível do desenvolvimento mental e emocional .

O livro em causa é a «a Rapariga Esquecida» de Bart Van Es. O título é um pseudónimo da personagem principal que é referida como “A Rapariga Esquecida”, que foi retirada á força de sua família biológica que apresentava certos costumes judeus e dessa forma andou em diversas famílias adotivas em várias partes da Holanda.
Como sabemos, durante a 2ºGuerra Mundial, com a ascenção do partido Nazi, milhares de judeus foram obrigados a sair de suas casas, a refugiarem-se para outros países caso contrário seriam levados para Campos de Concentração. Lientje de certa forma, vinda de uma família judia, ela fora enviada para uma família adotiva, a mando dos pais para ser salva, e obrigada a mudar de identidade e convertida ao cristianismo desde muito nova. Essa família, acolhia mais outras duas crianças judias, educava-as e lhes dava um lar protegendo-as dos nazis. Ao longo do tempo, 2 anos se passaram, e o autor com uma escrita muito complexa e apaixonante conta todas as emoções da criança, ao mudar de pais, de casa, de amigos, de escola. Ou seja, descreve toda uma resistência única que jamais nenhum de nós irá sentir. Mas como tudo, a história de vida da rapariga esquecida não fica por aí. Um dia ela é descoberta por um soldado alemão e levada à força pela vizinha da família para uma outra cidade, onde ela vira empregada com apenas 8 anos, passando fome e frio numa família negligente aos seus cuidados.
A minha parte favorita do livro foi sem dúvida na página 224, onde se é descrito o fim da guerra. É passado numa tarde primavera, Lientje estava a ler na pequena sala dos Beerman quando ouve uma enorme gritaria na rua. Lá fora podia-se ouvir certas frases como «Estamos Livres! Acabou! Já não podem tirar nossos filhos e destruir nossas famílias!».
Admito que me emocionei em diversas partes da história, pela grande resistência, luto e inocência de uma criança judia face a uma das maiores catástrofes da Humanidade, mas que sempre sorriu e transmitiu imensa esperança face a todas as situações difíceis. Além disso levo um aprendizado de vida que retirei do livro que é: Não nos devemos queixar em vão, porque como tudo há pessoas guerreiras neste mundo que continuam a sorrir estando em pior situação. Ao invés de nos queixarmos, devemos sorrir e continuar, porque a vida é muito mais do que simples lamentos.
Uma frase que retirei do livro e que me fez refletir foi: “Pedras no Caminho? Eu guardo todas, um dia vou construir um castelo.”

Collen Hoover
Margaret Collen nasceu dia 11 de dezembro de 1979, no Texas. A sua mãe sempre foi a iniciativa da sua escrita e assim em 2011 publicou o seu primeiro romance, e desde então tem se revelado uma das mais marcantes escritoras, baseando-se em músicas e em histórias verídicas.
Contem 27 romances, sete dois quais estão entre os mais vendidos de New York Times
Para mim esta autora, é imprescindível com os melhores romances e dramas, identifiquei-me bastante com vários livros dela, sendo por isso das minhas escritoras favoritas.
Aproveito para aconselhar alguns livros como, “isto acaba aqui”, “verity” e “corações feridos”, estes livros são os meus prediletos.

Quando me perguntam qual é o tipo de livro que eu gosto, eu penso logo em um livro com drama, aventura e fantasia, onde a sua imaginação pode se soltar e voar. Penso num lugar totalmente novo, nunca antes visto ou tocado, em um portal que se pode abrir num passar de páginas, nesse caso só abrindo o armário!
   Meu irmão mais velho tinha uma edição de Narnia onde juntava todos os livros num só, tendo 700 páginas, o maior livro que eu já tinha lido na época, à 4 anos atrás, quando tinha 11 anos, nem eu sabia se ia conseguir terminar, mas logo percebi que a preocupação seria que EU IA ACABAR E NÃO QUERIA!!! 
   Essa Crônica me marcou muito, primeiro que eu já tinha sido criada envolto de toda essa brincadeira de Narnia e já tinha visto os filmes, mas que infelizmente não estão completos, por isso comecei a ler. 
   Foi incrível saber como toda a história por trás dos filmes. As coisas te tornavam mais familiar e você entrava mesmo no mundo e vivia ele.
   Nestes livros conta a história de várias eras de um mundo totalmente místico, desde da sua criação até a sua destruição, nos dando lições de vidas que se é de lembrar para sempre. Os personagens são uns amores, faceis de se contectar. A história é compreensivel e até aborda de certos assuntos como a personificação de Deus, Aslam, o Leão, e a evolução de um reino e os seus conflitos políticos. 
    Podemos ver também o crescimento dos personagens, que vão mudando ao longo do livro. Esses jovens, que são do nosso mundo, só podem ir vezes limitadas à Narnia, então cada aventura é única, não á monotonia e é um crescimento constante. Até bate uma nostalgia ver no final do livro eles todos juntos, perceber o quanto eles mudaram, o quanto cresceram e os feitos que ja haviam conquistado. E claro ver que o nosso personagem favorito ainda ta vivo (obrigada meu Edmundo)S2.
    Peço desculpas pelo spoiler, mas vou dizer, a cena da destruição do mundo e do último encontro com todos juntos para a despedida fez eu chorar pra valer. Sério, imagina, nem da pra se iludir pensando que vai acabar indo pra la por acidente como aconteceu com os personagens porque o livro já diz que já não existe, é de partir o coração né?
     Eu amo ver um novo mundo ser desenvolvido, é como estivessemos brincando de deuses e mudando a nossa vida e voltassemos a ser criança, podendo conhecer um mundo totalmente novo inexplorado.
    Para alguém que também goste de fantasia e aventura, eu recomendo muito essa crônica, é facil e acessivel a todos. Se alguém já leu me diz qual foi a parte que mais gostou!!!

Sei que parece impossível escolher um livro que cumpra o requisito de "o livro da minha vida", mas eu realmente penso que o encontrei, chama-se "Quando éramos mentirosos" de E. Lockhart. 
Este livro conta a história de Cadence Sinclair, cuja família riquíssima e cheia de segredos passa todos os verões, sem exceção, na sua ilha privada, a Ilha Sinclair. Até que num desses verões ocorre algo trágico e a partir daí tudo muda. Cadence, sem se lembrar do incidente e sem a ajuda da própria família, tenta através dos seus vários flashbacks e algumas ilusões descobrir o que realmente aconteceu, cativando e envolvendo cada vez mais o leitor. Este mistério todo leva-nos a um final totalmente inimaginável e intrigante, sendo que na capa a própria autora diz "E se alguém lhe perguntar como acaba este livro... MINTA". 
Recomendo a sua leitura e espero que tal como eu o achem inesquecível e que não se esqueçam de mentir quanto ao seu final!!