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2019.jfra
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Uma morte lenta Empty Uma morte lenta

Dom Dez 08, 2019 4:49 pm
Muito sinceramente, é me insignificante o propósito da vida. Sabendo ou não qual a finalidade da mesma, continuo com uma questão: “Nascemos para viver ou para morrer?”.
Senti uma necessidade transcendente de obter uma resposta a esta pergunta, até chegar a conclusão que a vida é um mero intervalo de tempo comparado a eternidade da morte e por esta razão quando morremos para a vida nascemos para a eternidade.
Ao longo de toda a nossa existência é nos incutida a ideia de que nascemos para viver e aproveitar ao máximo esta dádiva finita a que intitulamos de “vida”, no entanto não passam de meras palavras, pois encaramo-la como uma atividade sistémica em que nascemos, crescemos, morremos e não vivemos; somos escravos do sistema e nem percebemos; trabalhamos para que outras gerações possam usufruir do que nós conquistamos, e o ciclo repete-se, e outras gerações abdicam de viver para satisfazer as gerações futuras.
Por conseguinte questiono-me: “Estarei eu a viver da melhor maneira?”, “Estou a viver ou a sobreviver?”.
Encontro-me na adolescência, a etapa da vida cujos mais experientes descrevem como “a melhor fase da minha vida”, a altura de experienciar e vivenciar coisas novas, atirar-me de cabeça, viver em cima do muro, sobre o correto e incorreto, conhecer-me (a mim e ao mundo), viver intensamente, superar os limites, não me deixar levar pelo comodismo, viajar, sorrir, ouvir música, cortar e pintar o cabelo de mil e uma maneiras diferentes, divertir-me ao lado de quem me realiza, ver o pôr-do-sol, fazer amigos e elogios, aprender a conduzir, FAZER MEMÓRIAS, pois é com elas que devo morrer e não com sonhos.
Contudo o tempo é escasso, sou adolescente por apenas seis verões e dois deles já passaram. Nesses dois limitei-me a ir aos mesmos sítios, com as mesmas pessoas, fazer as mesmas coisas. Mas que vida tão monótona… O equivalente a uma morte lenta…
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