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JoaoSousa17
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Provérbios Empty Provérbios

Sáb Mar 13, 2021 3:35 pm
Um proveito corresponde frequentemente a uma expressão idiomática simples, concreta e tradicional que expressa uma verdade baseada no senso comum ou experiência. Muitas vezes acabam por ser metafóricos.
Pessoalmente, considero que tais expressões fazem parte de um património linguístico único da Língua Portuguesa. Para além da comicidade inerente à sua aplicação no meio de um discurso sério, apresentam sempre uma verdade de uma forma simples e compreensível.
Mas afinal de contas, porque que os provérbios estão sempre certos?
Bem, para responder a tal questão penso que há dois aspetos que são fundamentais mencionar:
1. Eles mudam ao longo do tempo;
Como habitualmente se diz, “quem conta um conto, acrescenta sempre um ponto”, e os provérbios não fugiram à regra. Assim, com o passar dos anos e ao serem transmitidos de boca em boca o seu sentido foi sendo alterado. Apresento, por isso, de seguida, três exemplos que evidenciam esta realidade:
“Quem não tem cão, caça com gato”
          A expressão original era “Quem não tem cão, caça como gato”, significando caçar astutamente, sorrateiramente, escondendo-se como faz um felino.
"Esse menino parece que tem bicho carpinteiro"
          A expressão original era “Esse menino parece que tem bicho no corpo inteiro”, que também possui o sentido de um corpo agitado, que não consegue
          ficar parado.
“Isso está da cor de burro quando foge”
          O burro, quando enraivecido, é muito perigoso. Nesse contexto, a frase original tinha sentido: “Corra do burro quando ele foge”.

2. Muitos Provérbios contradizem-se;
Assim, é possível afirmar que existe um provérbio para todas as situações. De facto, é mesmo verdade! Um dos exemplos mais fáceis de identificar onde tal realidade surge ilustrada é “Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar” e “Quem não arrisca, não petisca”. Nestes dois exemplos observamos um provérbio que incentiva a arriscar para alcançarmos metas maiores e outro que diz que quem arrisca, muitas vezes acaba por perder o tem e o que queria ter (“Quem tudo quer, tudo perde”). Como este exemplo estão outros, facilmente identificáveis.
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