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Bullying Empty Bullying

Qui Mar 18, 2021 9:00 pm
O bullying é um problema mundial e tem sido muito discutido, principalmente no ambiente escolar, no qual infelizmente, crianças e adolescentes ainda sofrem agressões físicas ou psicológicas dos seus colegas.
A infância e a adolescência são fases essenciais e que precisam ser respeitadas, pois esse período de transição e formação direciona os passos do indivíduo adulto.
O bullying é considerado a violência da atualidade, e na maioria dos casos age de forma silenciosa e, por esse motivo, os pais nem sempre percebem. Isso pode influenciar diretamente na autoestima de uma criança.
Imaginem-se a viver num ambiente de gozações, violência e falta de respeito diário: para os adultos é muito difícil suportar de forma passiva esse tipo de situação, fará para uma criança ou jovem que muitas vezes nem se sabe defender.
O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante que acontece mais do que uma vez. Inclui comportamentos como ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente (bater, arranhar, cuspir, roubar ou partir objetos) ou verbalmente (chamar nomes, provocar, dizer às outras crianças para não serem amigas de uma delas, gozar) ou excluir alguém do grupo propositadamente.
O bullying pode acontecer durante ou depois das horas escolares, dentro da escola, mas também fora dela (nos espaços circundantes, nos meios de transporte) e na internet (por exemplo, no Facebook ou noutras redes sociais). Quer os rapazes, quer as raparigas podem praticar bullying. As vítimas de bullying também podem ser raparigas ou rapazes e, na sua maioria não denunciam estas situações, porque têm medo de serem mais agredidos se contarem, por vergonha, por medo de que não acreditem neles ou lhes deem apoio, por medo que os culpem ou lhes exijam que reajam com a mesma atitude.

No meu percurso escolar, fui vítima de bullying. A situação decorria no átrio, nos momentos de recreio, onde após uma série continuada de insultos e ameaças, a situação materializava-se em agressões físicas (batiam-me, arranhavam-me, cuspiam-me…). Sempre fui uma menina muito tímida e insegura, que não reagia à violência e, aproveitavam-se disso para me magoar física e psicologicamente. Eu sentia-me zangada, magoada, culpada, desesperada ou com medo, achando que o bullying era culpa minha, que se tivesse agido de forma diferente, não teria acontecido. A situação nunca se tornou mais grave, porque sempre mantive uma comunicação e um diálogo aberto com os meus pais. Todos os dias, faziam-me perguntas sobre a escola, exploravam as minhas preocupações e receios e lembravam-me de que não estava sozinha. Como não conseguiam resolver o problema diretamente, porque sempre me ensinaram que “violência não se resolve com mais violência”, os meus Pais denunciaram a situação à diretora de turma que, felizmente conseguiu resolver a situação.

O bullying não é aceitável, nem tolerável! É preciso reforçar que o bullying não é normal, não faz parte de “ser criança” ou “crescer”, nem torna as crianças “mais fortes!”
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