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Violência no desporto e violência associada ao desporto
Seg maio 02, 2022 12:02 am
Um dos fenómenos cada vez mais recorrentes no mundo do desporto é a violência no desporto e aquela que está associada ao desporto.
Antes de mais, importa esclarecer os conceitos de violência no desporto e violência associada ao desporto. Apesar de muito parecidos, representam situações diferentes.
A violência associada ao desporto, embora originada no recinto desportivo gera-se ao seu redor. Esta Envolve sujeitos externos ao espetáculo desportivo, antes, durante ou depois deste, ou seja, é desencadeada por outras pessoas que não os atletas, em particular os espectadores.
Já o conceito de violência no desporto produz- se entre os atletas, no “recinto de jogo”, no desenrolar da competição, isto é, trata-se de uma violência com origem nos protagonistas do jogo, que é consequência direta da prática desportiva.
Atualmente, em Portugal, existe um lei que estabelece o regime jurídico do combate à violência nos espetáculos desportivos. Esta lei estabelece ainda o regime jurídico do combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos, de forma a possibilitar a realização dos mesmos com segurança.
Apesar de extremamente importante, esta lei foca-se, essencialmente, no combate à violência associada ao desporto. Porém, o nosso foco é a violência no desporto, a que tem origem nos atletas.
A violência no desporto constitui uma das mais significativas violações ao princípio da ética desportiva e do fair-play.
É inegável o esforço do Estado, das escolas e das associações desportivas no ccombate à violência. A questão é que as medidas tomadas não parecem dar qualquer resultado palpável. Pelo contrário, a violência continua a afirmar-se cada vez mais como uma realidade que não se consegue vencer.
Destaque-se que o aumento da violência, mesmo com todas as medidas que têm sido implementadas, é resultado da pressão que se exerce, cada vez mais intensamente, sobre os jogadores e as equipas.
Atualmente o desporto, e principalmente o futebol, movimenta milhões de euros. A diferença entre a vitória e a derrota pode ser muitas vezes a diferença entre obter lucros astronómicos ou prejuízos incalculáveis. Mesmo que o atleta não tenha noção, o seu comportamento é influenciado e moldado pelo sistema em que se encontra. Portanto, as suas atitudes, nas quais se incluem as condutas violentas, só poderão ser devidamente compreendidas quando integradas neste mesmo sistema.
A violência no desporto é um fenómeno gravíssimo e alarmante e constitui uma das maiores ofensas ao jogo limpo. Se, por um lado, desporto é sinónimo de “formação e recriação do cidadão”, por outro lado, a violência é “o maior contributo para a deformação de um indivíduo". Portanto, a prática do desporto é, ou devia ser, totalmente incompatível com a violência.
Na teoria parece simples combater a violência. O problema é que há uma tendência geral para desculpar a violência originada pelos jogadores. Os comportamentos violentos são aceites e, grande parte das vezes, incentivados e apoiados pelos adeptos e pelos próprios treinadores e dirigentes.
Antes de mais, importa esclarecer os conceitos de violência no desporto e violência associada ao desporto. Apesar de muito parecidos, representam situações diferentes.
A violência associada ao desporto, embora originada no recinto desportivo gera-se ao seu redor. Esta Envolve sujeitos externos ao espetáculo desportivo, antes, durante ou depois deste, ou seja, é desencadeada por outras pessoas que não os atletas, em particular os espectadores.
Já o conceito de violência no desporto produz- se entre os atletas, no “recinto de jogo”, no desenrolar da competição, isto é, trata-se de uma violência com origem nos protagonistas do jogo, que é consequência direta da prática desportiva.
Atualmente, em Portugal, existe um lei que estabelece o regime jurídico do combate à violência nos espetáculos desportivos. Esta lei estabelece ainda o regime jurídico do combate ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos, de forma a possibilitar a realização dos mesmos com segurança.
Apesar de extremamente importante, esta lei foca-se, essencialmente, no combate à violência associada ao desporto. Porém, o nosso foco é a violência no desporto, a que tem origem nos atletas.
A violência no desporto constitui uma das mais significativas violações ao princípio da ética desportiva e do fair-play.
É inegável o esforço do Estado, das escolas e das associações desportivas no ccombate à violência. A questão é que as medidas tomadas não parecem dar qualquer resultado palpável. Pelo contrário, a violência continua a afirmar-se cada vez mais como uma realidade que não se consegue vencer.
Destaque-se que o aumento da violência, mesmo com todas as medidas que têm sido implementadas, é resultado da pressão que se exerce, cada vez mais intensamente, sobre os jogadores e as equipas.
Atualmente o desporto, e principalmente o futebol, movimenta milhões de euros. A diferença entre a vitória e a derrota pode ser muitas vezes a diferença entre obter lucros astronómicos ou prejuízos incalculáveis. Mesmo que o atleta não tenha noção, o seu comportamento é influenciado e moldado pelo sistema em que se encontra. Portanto, as suas atitudes, nas quais se incluem as condutas violentas, só poderão ser devidamente compreendidas quando integradas neste mesmo sistema.
A violência no desporto é um fenómeno gravíssimo e alarmante e constitui uma das maiores ofensas ao jogo limpo. Se, por um lado, desporto é sinónimo de “formação e recriação do cidadão”, por outro lado, a violência é “o maior contributo para a deformação de um indivíduo". Portanto, a prática do desporto é, ou devia ser, totalmente incompatível com a violência.
Na teoria parece simples combater a violência. O problema é que há uma tendência geral para desculpar a violência originada pelos jogadores. Os comportamentos violentos são aceites e, grande parte das vezes, incentivados e apoiados pelos adeptos e pelos próprios treinadores e dirigentes.
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