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"A Trança de Inês"
Dom Dez 04, 2022 11:26 am
Nesta obra de Rosa de Lobato Faria, intitulada “A Trança de Inês”, é narrado o amor de Pedro e Inês em três tempos: passado, presente e futuro. Três Pedros, três Inêses, três contextos sociais diferentes, a mesma história.
O passado remonta-nos à lenda de amor proibido e trágico de D. Pedro e D. Inês de Castro. O presente, situado nos dias de hoje, fala-nos de Pedro Santa Clara, um empresário bem-sucedido, casado com Constança, mas, surge novamente uma Inês de Castro, por quem Pedro se perde de amores. E o futuro, onde Pedro Rey e Inês, vivem numa sociedade estratificada em prol do ambiente.
Sendo assim, em todas as histórias existe um Pedro, que é sempre o protagonista, ligado a uma Constança, que acaba por se apaixonar por uma Inês, e o pai de Pedro é sempre o vilão. E tal como na lenda, todas estas vão acabar em tragédia. Se tivesse de apontar algum fator negativo, seria por a história se focar muito no narrador, Pedro, que é uma personagem muito bem construída e psicologicamente profunda, mas todas as outras personagens, nomeadamente Inês de Castro, são secundárias e pouco aprofundadas.
“A Trança de Inês” foi uma verdadeira surpresa para mim, não apenas por ser o primeiro que leio da autora, mas pela forma como a autora fez que tudo colide-se, passado, presente e futuro como uma trança é apenas genial, fazendo com que esta obra tenha um romance histórico, um contemporâneo e um de distopia.
O passado remonta-nos à lenda de amor proibido e trágico de D. Pedro e D. Inês de Castro. O presente, situado nos dias de hoje, fala-nos de Pedro Santa Clara, um empresário bem-sucedido, casado com Constança, mas, surge novamente uma Inês de Castro, por quem Pedro se perde de amores. E o futuro, onde Pedro Rey e Inês, vivem numa sociedade estratificada em prol do ambiente.
Sendo assim, em todas as histórias existe um Pedro, que é sempre o protagonista, ligado a uma Constança, que acaba por se apaixonar por uma Inês, e o pai de Pedro é sempre o vilão. E tal como na lenda, todas estas vão acabar em tragédia. Se tivesse de apontar algum fator negativo, seria por a história se focar muito no narrador, Pedro, que é uma personagem muito bem construída e psicologicamente profunda, mas todas as outras personagens, nomeadamente Inês de Castro, são secundárias e pouco aprofundadas.
“A Trança de Inês” foi uma verdadeira surpresa para mim, não apenas por ser o primeiro que leio da autora, mas pela forma como a autora fez que tudo colide-se, passado, presente e futuro como uma trança é apenas genial, fazendo com que esta obra tenha um romance histórico, um contemporâneo e um de distopia.
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