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Escrever em papel como terapia
Dom Fev 04, 2024 1:48 pm
Para mim a escrita terapêutica é uma ferramenta da psicologia utilizada para ajudar a processar emoções, experiências ou pensamentos negativos, de forma a que estes percam o poder que têm sobre a pessoa e sejam, assim, reduzidos os seus impactos físicos e psicológicos.
E resulta melhor se for feita em papel, conforme têm provado vários estudos científicos. A razão prende-se com o facto de a escrita terapêutica pretender ir mais fundo na memória, na reflexão e na compreensão dos acontecimentos, com a ciência a demonstrar, nas últimas décadas, que a coordenação mão, cérebro e olhos resulta na superioridade da escrita manual sobre a digital ao nível cognitivo, com vantagens em termos de aprendizagem, memória e criatividade.
Ao desenhar as palavras, ativamos vias neurais que de outra forma ficariam intocadas. Por outro lado, escrever à mão exige mais esforço, tempo e atenção do que teclar, e o seu efeito acaba por ser mais profundo no cérebro – a caneta é mais poderosa que o teclado.
É por isto que o ato de escrever com caneta e papel é também uma arma importante para “ginasticar o cérebro” na luta contra doenças como o Alzheimer e a demência, risco de demência e trajetórias cognitivas entre idosos com baixa escolaridade.
Através de ressonâncias magnéticas realizadas ao cérebro, que escrever à mão aumenta a atividade neural de uma forma que pode ser comparada à meditação, potenciando a concentração e aumentando o relaxamento.
O hábito de registar no papel sentimentos e emoções é por tudo isto, recomendado como forma de proteger a saúde mental e de lidar com o stress e a ansiedade.
No meu entender, escrever à mão, em papel, aumenta a atividade neural, de uma forma que pode ser comparar à meditação, potenciando a concentração e aumentando o relaxamento.
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