Violência doméstica

A violência contra as mulheres sempre ocorreu ao longo do tempo tanto por parte de pais, maridos ou mesmo filhos. Na realidade, nada justifica a violência, menos ainda aquela que se exerce sobre as mulheres, seja física seja moral ou social.

A violência moral e social exercem-se de forma mais subtil, integrando-se por vezes, impropriamente, no universo das relações homem-mulher, nas quais se inclui o piropo. Aí, as relações de poder, que normalmente são desfavoráveis à mulher, colocam-na em situações de assédio moral e sexua.
Muita da violência subtil de que é vítima é atribuída à própria mulher e aos seus comportamentos sociais. A forma como veste, como anda ou como fala são justificações para muitas agressões. Como dizia um violador ao ser acusado do crime, «afinal, ela estava a pedi-las»...

Para concluir, a sociedade só poderá proteger as mulheres se as vir como iguais. E vê-las como iguais implica cumprir o dever de cidadania de intervir sempre que alguém exercer de violência sobre qualquer uma de nós.