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A influência de ídolos na adolescência Empty A influência de ídolos na adolescência

Qui Jun 02, 2022 3:39 pm
Ídolo, uma pessoa que amamos, admiramos e que respeitamos… pode ser uma celebridade, um parente ou até mesmo um amigo.
É comum, numa fase de grande intensidade como a adolescência, termos um ídolo, visto que esta passa por ser a fase de maior descoberta intrapessoal e de constante aprendizagem. Surge, assim, a seguinte pergunta: Será que ter um ídolo é prejudicial para os adolescentes?


Para os jovens, os ídolos são como “espelhos estruturantes”, nos quais estes encontram as características ideais, sejam elas físicas ou psicológicas. No processo de construção de uma identidade, é importante que estes sejam conduzidos por alguém em quem confiem e onde vêm os melhores traços.
As celebridades apresentam um grande poder de influência perante milhões de pessoas, acima de tudo, sobre os adolescentes e crianças, que procuram imitar os seus comportamentos e as tendências que seguem. Sendo que o contacto entre ambos é feito diariamente, através de redes sociais ou dos media, por exemplo, e que os jovens estão expostos a uma grande quantidade de informações sobre os mais famosos, é normal que sejam fortemente influenciados por eles, quer seja de uma maneira positiva, no caso de celebridades que transmitem segurança e exemplificam boas ações, como também de uma forma negativa. Este impacto negativo nos adolescentes pode ser, por exemplo, o facto de estes procurarem atingir a “perfeição” cega que julgam observar nos mais famosos. Algumas das celebridades que recebem maior atenção, apresentam uma determinada imagem corporal que, por vezes, se resume a magreza extrema, beleza aperfeiçoada por intervenções estéticas, distúrbios alimentares, etc. Desta forma, este tipo de aparências pode incutir nos adolescentes a necessidade de ser semelhante aos seus ídolos, pondo em perigo a sua saúde.


Outro dos aspetos muito abordados quando se fala neste tema é a obsessão e dependência desenvolvida pela juventude no que conta aos seus ídolos. Esta pode tornar-se um aspeto negativo para o seu crescimento, visto que casos obsessivos nunca são saudáveis. Porém, esta pode também acabar por se tornar numa grande vantagem.
Por vezes, ser um fã pode abrir a porta para a integração num grupo social, uma vez que podemos conhecer pessoas com os mesmos interesses e que partilham um amor semelhante pela mesma pessoa.  
A devoção que alguns adolescentes desenvolvem por simples celebridades pode acabar também por ser um conforto enorme para eles, uma vez que lhes é dada uma razão para permanecer motivado e reconfortado. Para além disso, a inexplicável felicidade que sentem é um fator com um impacto muito positivo no dia a dia destes.


Em conclusão, ter um ídolo, sobretudo enquanto somos adolescentes, pode ter uma influência muito positiva, mas também muito negativa. Devemos, por isso, ter uma acrescida atenção ao mundo que nos rodeia e nunca esquecer quem realmente somos.


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