- emma vieiraAspirante
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O Amor é Fodido
Dom Mar 26, 2023 9:03 pm
“O Amor é Fodido” é das obras mais conhecidas de Miguel Esteves Cardoso, devido ao seu caráter eclético e ao seu título deveras provocador e apelativo.
O autor descreve a obra como “uma história de dois amantes que fingem suicidar-se, por não se suportarem mais”. É a tese sobre o amor e todos os seus significados controversos voltando sempre à proposição: amar pressupõe uma relação “fodida”.
A experiência de leitura é ativa, visto que o autor desenvolve o espírito crítico do leitor, através de todas as reflexões loucas e disfuncionais, por parte da personagem principal, sobre o significado da palavra amor. Apesar de as personagens aparentarem ser más, rudes, por vezes, sexistas e machistas, Esteves Cardoso tem a capacidade brilhante de nos fazer relacionar com elas e ao mesmo tempo desprezá-las, ter pena delas e, simultaneamente, invejá-las. De certa forma, essa antítese constante torna-se uma anedota filosófica que aprendemos a amar.
Em suma, o livro redefine a palavra amor e trata-se de um romance não para os apaixonados, mas sim para os desgraçados. É uma obra impactante, fora do espectro comum, e, à sua maneira agradável. O modo como o livro está redigido é de fácil compreensão para o leitor, na medida em que o vocabulário é acessível; no entanto, não devemos contentarmo-nos com a objetividade das palavras, mas sim ir ao encontro da sua subjetividade e sentimentos implícitos, uma vez que cada palavra é cuidadosamente escolhida. Aconselho a sua leitura a jovens pela sua frescura e novidade, e, também aos adultos e idosos, pois o amor não tem idade e nem sempre é “fodido”.
O autor descreve a obra como “uma história de dois amantes que fingem suicidar-se, por não se suportarem mais”. É a tese sobre o amor e todos os seus significados controversos voltando sempre à proposição: amar pressupõe uma relação “fodida”.
A experiência de leitura é ativa, visto que o autor desenvolve o espírito crítico do leitor, através de todas as reflexões loucas e disfuncionais, por parte da personagem principal, sobre o significado da palavra amor. Apesar de as personagens aparentarem ser más, rudes, por vezes, sexistas e machistas, Esteves Cardoso tem a capacidade brilhante de nos fazer relacionar com elas e ao mesmo tempo desprezá-las, ter pena delas e, simultaneamente, invejá-las. De certa forma, essa antítese constante torna-se uma anedota filosófica que aprendemos a amar.
Em suma, o livro redefine a palavra amor e trata-se de um romance não para os apaixonados, mas sim para os desgraçados. É uma obra impactante, fora do espectro comum, e, à sua maneira agradável. O modo como o livro está redigido é de fácil compreensão para o leitor, na medida em que o vocabulário é acessível; no entanto, não devemos contentarmo-nos com a objetividade das palavras, mas sim ir ao encontro da sua subjetividade e sentimentos implícitos, uma vez que cada palavra é cuidadosamente escolhida. Aconselho a sua leitura a jovens pela sua frescura e novidade, e, também aos adultos e idosos, pois o amor não tem idade e nem sempre é “fodido”.
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