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[Livro] O Estrangeiro de Albert Camus
Sáb Set 30, 2023 9:45 am
"O Estrangeiro", Albert Camus.
Albert Camus é um escritor e filósofo franco-argelino conhecido pela sua filosofia absurdista, muitas vezes associada ao existencialismo. Segundo Camus, a função da filosofia era reconhecer que a vida é desprovida de sentido e lidar com essa condição.
O Absurdismo é, então, a tese filosófica de que a vida, ou o mundo em geral, é absurda. O termo "absurdo" implica a falta de sentido.
Quando li a obra "O Estrangeiro", deste escritor, deparei-me com uma demonstração clara das ideias defendidas na sua teoria filosófica, uma vez que o narrador principal demonstra não compreender o sentido da sua vida e mostra indiferença para com isso. O narrador é confrontado com diferentes dilemas e parece ter sempre a mesma ideologia de que tudo é natural e deve ser deixado acontecer.
A narrativa começa com a conhecida frase: "Hoje a mãe morreu. Ou talvez ontem, não sei" e a primeira parte do livro desenrola-se á volta dos sentimentos de indiferença por parte do narrador face a esta morte. Nesta primeira parte da obra, Camus transparece a ideia de que nada do que acontece na vida do narrador é realmente merecedor de importância, uma vez que tudo terminará na morte de qualquer maneira.
Assim, o narrador faz o que quer e refere múltiplas vezes que "não importa de qualquer maneira" e esta liberdade representa uma rebelião contra qualquer tentativa de restrição na sua vida.
A segunda parte da narrativa inicia-se com um assassinato cometido pelo narrador. Ao longo desta parte da história, Camus descreve a tentativa da sociedade de encontrar uma justificação para os atos do narrador. O julgamento é um absurdo onde advogados, um juiz e conhecidos do narrador tentam encontrar um sentido que não é para ser encontrado. Todos, exceto o narrador, têm sua própria "justificação".
Para mim, este livro representa uma viagem por diferentes maneiras de pensar que me fizeram questionar a coerência de tudo o que era descrito e que assim me levaram a ter mais interesse em diferentes teorias de como percecionar a vida.
Concluindo, existem vários filósofos que procuram respostas para a recorrente pergunta: qual o significado da vida? Esta é também uma pergunta que por vezes colocamos no dia a dia e que dificilmente encontramos uma resposta coincidente entre diferentes pessoas.
Assim, em meados do século XX, após duas guerras mundiais, Albert Camus afirma que não há respostas. A vida não tem qualquer sentido sentido. É inerentemente absurda e sem propósito. Na obra "O Estrangeiro" são expostos argumentos sólidos para esta ideia e é por isso que este livro suscitou a minha curiosidade.
Albert Camus é um escritor e filósofo franco-argelino conhecido pela sua filosofia absurdista, muitas vezes associada ao existencialismo. Segundo Camus, a função da filosofia era reconhecer que a vida é desprovida de sentido e lidar com essa condição.
O Absurdismo é, então, a tese filosófica de que a vida, ou o mundo em geral, é absurda. O termo "absurdo" implica a falta de sentido.
Quando li a obra "O Estrangeiro", deste escritor, deparei-me com uma demonstração clara das ideias defendidas na sua teoria filosófica, uma vez que o narrador principal demonstra não compreender o sentido da sua vida e mostra indiferença para com isso. O narrador é confrontado com diferentes dilemas e parece ter sempre a mesma ideologia de que tudo é natural e deve ser deixado acontecer.
A narrativa começa com a conhecida frase: "Hoje a mãe morreu. Ou talvez ontem, não sei" e a primeira parte do livro desenrola-se á volta dos sentimentos de indiferença por parte do narrador face a esta morte. Nesta primeira parte da obra, Camus transparece a ideia de que nada do que acontece na vida do narrador é realmente merecedor de importância, uma vez que tudo terminará na morte de qualquer maneira.
Assim, o narrador faz o que quer e refere múltiplas vezes que "não importa de qualquer maneira" e esta liberdade representa uma rebelião contra qualquer tentativa de restrição na sua vida.
A segunda parte da narrativa inicia-se com um assassinato cometido pelo narrador. Ao longo desta parte da história, Camus descreve a tentativa da sociedade de encontrar uma justificação para os atos do narrador. O julgamento é um absurdo onde advogados, um juiz e conhecidos do narrador tentam encontrar um sentido que não é para ser encontrado. Todos, exceto o narrador, têm sua própria "justificação".
Para mim, este livro representa uma viagem por diferentes maneiras de pensar que me fizeram questionar a coerência de tudo o que era descrito e que assim me levaram a ter mais interesse em diferentes teorias de como percecionar a vida.
Concluindo, existem vários filósofos que procuram respostas para a recorrente pergunta: qual o significado da vida? Esta é também uma pergunta que por vezes colocamos no dia a dia e que dificilmente encontramos uma resposta coincidente entre diferentes pessoas.
Assim, em meados do século XX, após duas guerras mundiais, Albert Camus afirma que não há respostas. A vida não tem qualquer sentido sentido. É inerentemente absurda e sem propósito. Na obra "O Estrangeiro" são expostos argumentos sólidos para esta ideia e é por isso que este livro suscitou a minha curiosidade.
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