Inclusão

Os cidadãos portadores de alguma deficiência enfrentam regularmente desafios no seu quotidiano devido a obstáculos que dificultam a sua integração na sociedade.
Desde cedo, somos instruídos a diferenciar e a rotular o ambiente que nos rodeia, estabelecendo um padrão considerado normal para a sociedade. Ao definirmos estes estereótipos, inadvertidamente estamos a rebaixar as pessoas que não se enquadram no mesmo. A maior parte das vezes, a falta de integração dos deficientes é alimentada por estes estereótipos arraigados pela sociedade. 
Esses preconceitos podem resultar em exclusão, limitando as oportunidades de pessoas deficientes e perpetuando a marginalização.
Todos os dias, estas pessoas são submetidos a barreiras tanto sociais como físicas. Devido a discriminação, dificuldades na aprendizagem e ao acesso à educação, alta taxa de desemprego, estigma social, políticas não adequadas e ainda infraestruturas com pouca ou nenhuma acessibilidade.
Desconstruir estes estereótipos exige uma mudança cultural profunda, destacando as capacidades individuais em detrimento das limitações percebidas. É urgente a participação de todos em atividades sociais, isto não é apenas uma necessidade e obrigação ética, mas também uma oportunidade de enriquecimento para a comunidade como um todo. Ao desafiarmos estes conceitos pré-concebidos de o que é normal, abrimos caminho para uma sociedade mais inclusiva, onde cada pessoa, independentemente das suas habilidades e características, é valorizada e plenamente integrada.
Atualmente, os cidadãos com deficiência estão longe de estar incluídos na nossa sociedade. 
Infelizmente, deparamo-nos com pessoas a ridicularizarem naturalmente aqueles com deficiências em vários contextos.
Estes atos são extremamente desumanos, mas, lamentavelmente, é isto a que a sociedade nos expõe. 
Felizmente, cada vez mais deficientes são incluídos às mesmas turmas e atividades dos outros alunos. 
É crucial reconhecer que essas pessoas têm emoções similares às nossas, e a nossa convivência deveria inspirar-nos a uma melhor compreensão sobre estes assuntos.
A pior parte das deficiências é que as pessoas veem-nas primeiro do que te veem a ti! Uma pessoa que necessita de cuidados especiais devia-nos desafiar a ter esse cuidado especial.