Desigualdade de género

Desde o início da história que a mulher sempre teve um papel menosprezado na sociedade e, o seu nome não era ouvido nem reconhecido, ao contrário dos homens.
Na história da arte, o nome de muitas mulheres foram apagados e as suas obras foram ocultadas pelos dos seus companheiros ou “tutores”. Muitas delas não podiam sair de casa e o único trabalho que podiam ter era o doméstico, cuidando do seu lar e dos seus filhos. Mesmo ainda nos nossos tempos, esta mesma ideologia permanece em algumas mentes, afetando, por vezes, os salários das mulheres, que trabalham tanto ou mais quanto os homens, porém recebem menos. Além disso, muitas delas não conseguem ter determinados empregos porque são mães e, assim, iria exigir mais tempo para a família e menos para o trabalho. Não é, portanto, correto que tais situações aconteçam, visto que, em nenhuma entrevista de emprego os homens são questionados se são pais ou se planeiam ser.
A violência contra a mulher é um ato que ainda atualmente, em alguns países, pode ser feito sem nenhum tipo de punição. O adultério da mulher para com o homem, pode levar até mesmo à morte. Mesmo que a violência contra as mesmas não seja fatal, pode ter efeitos de longo e de curto prazo. No caso de uma violência sexual, por exemplo, pode resultar numa gravidez não desejada e, consequentemente à prática do aborto inseguro que pode levar à morte da vítima. Além disso, a mesma poderá ficar com sequelas psicológicas para o resto da sua vida, doenças sexualmente transmissíveis, traumatismos, entre outras doenças. Uma grande parte dos agressores não são condenados e os que são, por vezes as suas penas são leves.
Aos olhos da nossa sociedade, as mulheres que são vítimas de assédio ou de violência são vistas como as culpadas, as suas roupas, atos e gostos definem-nas, e, por serem vistas como o “sexo fraco”, ficam caladas, guardando as suas dores para si mesmas, talvez por vergonha dos seus familiares, medo de serem mal julgadas ou receio de ninguém se acreditar nelas. Afinal de contas, elas é que “estavam a usar aquela roupa curta” e “estavam a pedi-las”. Estas mesmas violências são maioritariamente causadas por homens. Seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a perversidade destes atos deve chocar todos e devem ser julgados pelos seus crimes.
No mundo do trabalho, o número de mulheres que vão para a universidade é menor do que o dos homens. Ao longo das últimas décadas e devido a diversos movimentos feministas, as portas para este mundo têm vindo a aumentar. Muitos homens consideram que elas não têm capacidade nem merecem ter empregos melhores do que os deles, rebaixando-as e usando o seu poder para as fazerem sentir inferiores. Em muitos países, como na Arábia Saudita, as mulheres precisam da autorização dos seus tutores homem (pai, marido, etc.) para puderem viajar, casar ou morar sozinhas e aquelas que não cumprirem podem ser presas. Não podem ter nenhuma conta bancária com o seu nome e as suas roupas devem ser de um modo modestas dependendo da região do país, cobrindo o seu corpo e a sua cabeça, enquanto os homens são autorizados a vestir aquilo que quiserem.
Em suma, após os argumentos dados, posso concluir que, todas as mulheres merecem ser ouvidas, respeitadas e reconhecidas. O passado da História não pode definir o futuro da nossa sociedade, por isso os costumes machistas e opressores das mulheres devem ser alterados para que as mesmas se tornem cidadãs livres e iguais, e, todos têm um papel importante para que tal aconteça, o futuro depende do presente e as mudanças começam em cada casa, em cada pessoa e em cada mente.

Já se tem vindo a prolongar ao longo dos anos a desigualdade de género.
Á algum tempo que há a desigualdade de género, antigamente o emprego da mulher era cuidar da casa, dos seus filhos, etc... Ainda outro dia estivemos a falar com a professora de físico-química sobre a desigualdade e ela disse-nos que muitas das mulheres sabem muito mas do que os homens mesmo que seja no mesmo emprego e a mulher recebe menos. Em alguns países os homens é que tem de dar autorização ás mulheres para elas fazerem o que querem porque se o homem não aceitar a mulher não pode fazer o que deseja. Também há alguns países que as mulheres não podem tirar a carta de condução nem podem assistir a jogos de futebol. Mas o pior de tudo e este exemplo foi o meu professor de filosofia que disse que há países em que se homem violar uma mulher se o homem disser que a culpa é da mulher, a culpa é da mulher.
Eu acho que isto não faz sentido porque não há razoes para as mulheres serem menos que os homens porque o que um homem faz uma mulher também consegue fazer.

Antes de atacarmos ou defendermos certos tipos de atitude, decisões, etc...temos que voltar no passado e perceber como isto da desigualdade de género surgiu.
A desigualdade de género é um problema antigo porém atual. Desde os primórdios da humanidade, a maioria dos povos caminhou para o desenvolvimento de sociedades patriarcais, nas quais o homem detinha o poder de mando (era ele quem mandava/"chefe de família") e de decisão. Este modelo foi, infelizmente, transposto do âmbito familiar privado para o âmbito público, o que fez com que sistemas políticos se desenvolvessem pelo comando masculino.
Mas a desigualdade de género começou bem antes dessa altura, se recuarmos muitos anos atrás no tempo, vemos que os nossos antepassados já tinham uma hierarquia formada em que havia um chefe (o mais importante de todos), a seguir vinham os caçadores (os que ajudavam a caçar), depois vinham os homens que criavam e reparavam as armas (lanças, arcos, facas,...) e só daí para baixo é que as mulheres tinham o seu lugar na hierarquia, ou seja, o homem criou a ideia de que é superior à mulher porque já os nossos antepassados tinham essa ideia, aliás, quem caçava? Eram os homens! Quem defendia a sua tribo? Eram os homens! Quem mandava? Obviamente eram os homens porque antigamente eles eram os membros mais importantes de qualquer tribo.
Mas isso era no tempo dos nossos antepassados...hoje, em pleno século XXI, não podemos admitir que continue a haver desigualdade de género.
Segundo alguns estudos, a igualdade salarial entre homens e mulheres pode levar 170 anos a ser atingida, sim...leram bem, 170 anos! Como é que em pleno século XXI demoramos tanto a repor a igualdade? E esse é só um dos problemas que temos que mudar...já para não falar que ainda em pleno século XXI existe ainda a mentalidade em certos países em desenvolvimento que o homem pode tratar a mulher da forma que quiser, que as mulheres têm que fazer o que os homens mandam, que as mulheres não têm direito a votar ou participar em questões políticas visto que elas, supostamente, não percebem nada disso...são muitos problemas!
Dizem que a nossa geração é que vai ter que salvar o Mundo...na verdade, a nossa geração tem a tarefa de pôr TUDO no sítio.
Da mesma forma que nos apressamos para salvar os animais e plantas, da mesma forma que lutamos contra a xenofobia e a corrupção, também temos que lutar contra a desigualdade de género! Em vez de andarmos nas ruas a manifestarmo-nos por coisas que não fazem sentido nenhum, temos que nos unir e manifestar contra a desigualdade de género! Não podemos admitir que continue a haver na sociedade que vivemos, a ideia de que as mulheres são inferiores aos homens, não podemos! De todo!
Existem tarefas que os homens desempenham de uma forma mais eficiente que as mulheres? Sim existem. Mas também existem tarefas, e não são poucas, que as mulheres desempenham melhor que os homens!
Porque há uma coisa que nós ainda não chegamos lá...nenhum homem, aprendeu a ser "homem", com o pai. Estudos indicam que 80% das noções que os jovens adquirem até à idade adulta a nível de como cuidar de si mesmo, como cuidar da família e de terceiros, como ser eficiente na escola e no trabalho, etc...essas noções são passadas pelas mães, pelas tias ou avós,...ou seja, ganhou-se a ideia que o homem é superior à mulher mas a verdade é que sem a mulher o homem não era nada!

Além de que temos que pensar (isto mais direcionado para quem acredita na religião), se Deus achasse que o homem conseguia fazer tudo, tomar todas as decisões etc...Deus não tinha criado a mulher. A mulher existe porque a mulher completa o homem! A função de uma mulher não é só ter filhos, vai muito além disso! Deus criou o homem e a mulher, porque para tudo funcionar em condições é preciso homens e mulheres! Em tudo!

Resumindo, disseram que temos 50 anos para salvar o Mundo a nível climático e tudo mais. Em vez de a meta ser 50 anos para salvar o Mundo, porque não salvar tudo já? A pandemia mostrou-nos que bastam 6 meses com o "mundo parado" para a poluição diminuir para níveis que não se viam há anos! 6 meses fizeram-nos ganhar, segundo cientistas, 100 anos de vida! Sim leram bem, 6 meses com o "mundo parado" deram-nos mais 100 anos! Por isso, já sabemos que podemos salvar o Mundo num curto espaço de tempo, basta mudarmos o que está errado. E da mesma forma que vamos parar com a poluição também temos que parar com a desigualdade de género!
O objetivo desta geração não devia ser "salvar o Mundo" mas sim "Mudar o Mundo", porque a mudança é que nos vai permitir salvar! Se apenas nos preocuparmos em salvar o Mundo por causa da poluição, só estamos a eliminar UM problema, a poluição! O resto vai-se manter! Por isso a palavra chave ao contrário do que os políticos dizem não é "salvar" mas sim "mudar"!
Reflitam nisso!

Desde a Antiguidade, a desigualdade de género esteve patente na sociedade e, apesar dos direitos das mulheres cada vez mais estarem a ser impostos na sociedade, ainda há muito para evoluir.
Antigamente, a mulher era vista apenas como um objeto de reprodução, as suas únicas funções eram cuidar das casas e dos filhos, não podendo estudar nem ter um emprego. Atualmente, em Portugal e em vários outros países desenvolvidos, as mulheres já são muito mais livres, podendo estudar e trabalhar, porém ainda há uma grande desigualdade salarial. Infelizmente, ainda existem diversos países pouco desenvolvidos em que a mulher não tem nenhum destes direitos, tudo o que faz tem de ser com a permissão do marido e é obrigada a casar, sendo que tem de ser economicamente dependente do seu marido, entre muitas outras coisas.
Temos um exemplo da Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa, a pessoa mais nova a receber um Prémio Nobel da paz, ela é conhecida principalmente pela defesa dos direitos das mulheres e do acesso á educação na sua região, ela chegou a ser atingida por um tiro quando entrou num autocarro escolar.
Segundo estudos, só no século XXIII é que iremos começar a ver uma igualdade salarial entre homens e mulheres com o mesmo nível académico e com as mesmas funções no mercado de trabalho, e só por essa altura ou mais tarde é que iremos ver mulheres a poderem ter empregos em que é necessária força e capacidade de liderança que dizem ser apenas características masculinas.

A desigualdade de género é um tema ainda muito abordado nos dias que se correm. Desde antigamente que a mulher sempre teve um papel inferior na nossa sociedade, era considerada a dona de casa e a responsável por educar os filhos, mas felizmente tem vindo a mudar e atualmente a mulher já conquistou bastantes direitos. No entanto ainda assistimos muitas vezes à desigualdade, por exemplo na atribuição de um cargo superior no trabalho ou os salários que diferem tendo exatamente o mesmo cargo, e até mesmo o típico preconceito de que o futebol é para os homens, NÃO É, é para todos porque todos temos o direito de fazermos aquilo que queremos e gostamos sem termos de levar com qualquer tipo de comentário. Não interessa qual é o nosso género, a nossa raça ou a nossa idade todos merecemos o mesmo e merecemos fazer o que nos faz feliz. As mentalidades da sociedade ainda tem muito para evoluir, acredito que estamos num bom caminho mas estamos longe do que já devíamos ser!!

A desigualdade de género foi um problema desde os tempos antigos, trata-se de um problema a nível pessoal, familiar, social e também mundial. Atualmente este problema tem recebido mais atenções e discussões, graças à evolução da tecnologia, da ciência e da mentalidade das pessoas, especialmente das mulheres, que começaram a lutar pelos seus futuros. 
  Por causa da sua longa história, a ideia de que as mulheres são inferiores aos homens está quase fixada no pensamento das pessoas. Por isso, apesar de as desigualdades foram diminuindo graças ao esforço de inúmeras mulheres, as desigualdades continuam a persistir em algumas partes do mundo, sendo geralmente mais graves em partes menos desenvolvidos, até em países mais desenvolvidos ele é defendida por quantidades significativas da população, mas a sua manifestação pode ser mais indireta do que no passado, pois atualmente são mais fáceis de ser criticada, ele não desapareceu, simplesmente tornou-se mais escondido.
  Na história, quantas grandes mulheres por trás dos grandes feitos foram omitidas? Parece que só os homens é que tinham o poder, e a inteligência para isso. Ele muitas vezes, não só representa um problema a nível da justiça, mas pode perfeitamente afetar até o desenvolvimento de um país, as mulheres não são menos inteligentes nem menos fortes que os homens, se elas tivessem as mesmas oportunidades que os homens, quem sabe se não vai surgir alguém que consegue avançar o desenvolvimento da humanidade? 
 É difícil mudar o que um indivíduo acredita desde pequeno, imagina um problema que durou há milhares de anos, mas nas últimas década, foi provado que isso não é impossível, as mulheres foram ganhando mais direitos e confiança de pouco a pouco, este é uma luta contínua, os seus esforços estão a ser cada vez mais reconhecidos e aceitos, e acredito que um dia, estes preconceitos vão desaparecer, e vamos conseguir alcançar uma sociedade verdadeiramente justa e harmonio
sa.