Violência no Futebol

Atualmente em jogos de futebol principalmente em dias de clássico ocorrem grandes desentendimentos e confrontos entre adeptos, quando acaba o jogo por apito do árbitro ou por invasão dos que estão ali presentes enquanto a bola ainda rola, mas esses “fãs” que vão ao estádio só para criar conflito, não podem ser chamados de adeptos porque eles só estragam o espetáculo que é o futebol.

Transformam a paixão de tanta gente em guerra, sendo que é um evento para assistir com a família e amigos em paz como forma de união.

Durante o jogo qualquer adepto fica eufórico, ele torce pela sua equipa, ele insulta, grita e os nervos/emoções vão á flor da pele, e dependendo da situação do clube o fã pode ficar enervado com o resultado e com isso provoca a violência, e com isso os adeptos nas bancadas começam a atirar tudo o que lhes vier à mão (o mais comum são pedaços de plástico, mas varia de pedaços de madeira, a tijolos, sinalizadores e até o mais cruel de todos, um tiro) ou começam a gerar conflito com o adepto rival e começam a dar murros, pontapés, cabeçadas, etc.



Estes casos acontecem ao redor do globo sendo entre os mais marcantes:



Local: Estádio Accra Sports, Acra, Gana

Data: 9/05/2001

N.º de mortes: 126

O Hearts of Oak vencia os rivais do Asante Kotoko por 2-1 quando, a cinco minutos do final, os adeptos do Asante começaram a atirar garrafas de vidro e cadeiras para o campo. A polícia dispersou a multidão com gás lacrimogénio, o que piorou a situação.


Local: Estádio Nacional, Lima, Peru

Data: 24/05/1964

N.º de mortes: 318

Numa partida de qualificação olímpica entre Argentina e Peru, a seleção das Pampas passou para a frente do marcador e os adeptos peruanos reagiram da pior forma. Tudo se precipitou quando o árbitro anulou um golo da equipa da casa a dois minutos do fim.


Local: Estádio de Port Said, Port Said, Egito

Data: 1/02/2012

N.º de mortes: 74

Um grande tumulto ocorreu após uma partida de futebol da Premier League egípcia entre Masry e Ahly. Setenta e quatro pessoas foram mortas e mais de 500 ficaram feridas depois que milhares de torcedores do Al Masry invadiram as arquibancadas do estádio e o campo após uma vitória por 3 a 1 do clube e atacaram violentamente os torcedores do Ahly usando tacos, pedras, facões, facas, garrafas e fogos de artifício, prendendo-os dentro do estádio.




Foram lamentavelmente vítimas da violência nos estádios, mas não é só no exterior, em Portugal também temos destes casos.

Ainda este ano, durante os festejos do campeonato portista nos arredores do Dragão, um homem e a sua mulher foram agressivamente atacados, este chegou a ser levado com vida para o hospital de São João, mas não resistiu aos ferimentos. A mulher, de 28 anos, esteve internada no mesmo hospital. A polícia não conseguiu prender nenhum suspeito.



A meu ver estes atos não acrescentam nada ao desporto, muito pelo contrário criam um caos em algo com tanto potencial para unir as pessoas. Ninguém tem o direito de tirar ou piorar a vida das outras pessoas e qualquer praticante envolvido nestes casos devia ser levado a responder pelas suas ações.

Mas para esses casos pararem de acontecer, teria que haver mais segurança fora e dentro do estádio, antes durante e depois dos jogos, e os adeptos que cometessem esses atos deploráveis, que não podem ser consideradas pessoas normais, tem que ser banidos para sempre de ir aos estádios, ser presos e punidos por ter agredido ou matado uma pessoa inocente.