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a15275
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Apreciação crítica  Empty Apreciação crítica

Ter Mar 01, 2022 8:12 pm
“Felizmente há luar!”, de Luís Sttau Monteiro, poderia ser só mais uma peça banal, mas não, é um livro que denuncia a injustiça da repressão e das perseguições políticas realizadas pelo Estado Novo, na década de 60 quando foi publicado. No entanto, este livro relata-nos uma história, em 1817, de um homem que foi sentenciado, injustamente, à morte por ser opositor ao regime monárquico absolutista, e andar a conspirar contra o mesmo.
De facto, esta peça de capa mole, editada pela Areal Editores, em 2008, com 140 páginas, é constituída por dois atos, nos quais nos leva para uma época em que tudo era censurado, um mundo de injustiças, onde o povo vivia em condições em que, mesmo que fossem contra a política vigente, tinham de permanecer calados para não morrer. O texto da contracapa informa-nos de que o livro, após ter sido escrito, demorou para ser publicado devido ao que era descrito, mostra-nos, também, através de uma citação do autor, o gosto que o mesmo tem pelo espetáculo.
O que muito me encantou neste livro, foi o facto de, após a condenação de, General Gomes de Freire D’Andrade, a sua companheira de todas as horas, Matilde de Melo, pois ambos nutriam um grande amor um pelo o outro, o defende e tenta a todo o custo mostrar que o seu amado é inocente, mas, devido à censura e à política injusta em que viviam, não foi bem sucedida. Nas últimas páginas deste encantador livro, Matilde de Melo, refere que iria usar um presente que Gomes de Freire lhe oferecera, uma saia verde, no dia em que se fossem encontrar de novo. No fim, enquanto o General é condenado, Matilde faz-lhe uma declaração de amor e diz-lhe que está a usar a saia, nunca antes usada. É uma história com um fim, por um lado, triste, mas, por outro, muito bonito.
Trata-se, então, de um livro, para todo o tipo de personalidades, pois refere-se não só, a uma história lamechas, para uns, mas uma história que nos relata um pouco da época antes da Implantação da República e a injustiça desse tempo.
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