7S: Melhor é Impossível
Qua maio 25, 2011 11:49 pm
“Melhor é Impossível” é uma comédia romântica de 1997, com realização ao encargo de James L. Brooks (um dos produtores executivos da série The Simpsons), e a qual testemunha o regresso de Jack Nicholson à interpretação de um protagonista que inspira as audiências a partir da superação das suas condicionantes psicossomáticas.
Com 7 nomeações para os Óscares, Melhor é Impossível viria a abandonar a cerimónia havendo recolhido os prémios para simultaneamente Melhor Actor e Actriz em Papel Principal, um feito não mais alcançado desde então, notabilizando assim a genialidade da interacção entre os protagonista ao longo do argumento da obra, e contribuindo para aclamar a metragem como um dos marcos da indústria cinematográfica das últimas décadas.
O filme conta a história de Marvin Udall (Jack Nicholson), um romancista misantropo que sofre de um transtorno obssessivo-compulsivo e germofobia patológica, e as relações que este desenvolve com o seu vizinho, um pintor homossexual violentado durante um assalto planeado à sua casa (Greg Kinnear), e com o objecto da sua atracção amorosa, Carol Connelly, a empregada de mesa, mãe solteira de uma criança cronicamente doente, no café local que Marvin visita como parte integrante da sua rotina quotidianal meticulosamente preparada e perpetuamente repetida ao pormenor.
Presenciar os acontecimentos ao longo deste filme oferece uma visão interior das alterações na conação humana fruto de uma mutação na componente cognitiva dos processos mentais, enquanto que, comitantemente, demonstra a magnitude dos esforços elaborados para manter o controlo da realidade exterior quando as circunstâncias recentes determinam a altercação entre a estabilidade comportamental e a resposta incontrolável aos estímulos emocionais que resultam das mesmas.
Para quem aprecia um clássico cinematográfico distribuído subtilmente entre várias camadas de interpretação e percepção do argumento, com uma representação cuidada e adequada de problemas reais, então tornar-se-á difícil escapar ao cliché de afirmar que, em relação a este filme, Melhor é Impossível.
Andreia, Maria, Octávio e Ricardo.
Com 7 nomeações para os Óscares, Melhor é Impossível viria a abandonar a cerimónia havendo recolhido os prémios para simultaneamente Melhor Actor e Actriz em Papel Principal, um feito não mais alcançado desde então, notabilizando assim a genialidade da interacção entre os protagonista ao longo do argumento da obra, e contribuindo para aclamar a metragem como um dos marcos da indústria cinematográfica das últimas décadas.
O filme conta a história de Marvin Udall (Jack Nicholson), um romancista misantropo que sofre de um transtorno obssessivo-compulsivo e germofobia patológica, e as relações que este desenvolve com o seu vizinho, um pintor homossexual violentado durante um assalto planeado à sua casa (Greg Kinnear), e com o objecto da sua atracção amorosa, Carol Connelly, a empregada de mesa, mãe solteira de uma criança cronicamente doente, no café local que Marvin visita como parte integrante da sua rotina quotidianal meticulosamente preparada e perpetuamente repetida ao pormenor.
Presenciar os acontecimentos ao longo deste filme oferece uma visão interior das alterações na conação humana fruto de uma mutação na componente cognitiva dos processos mentais, enquanto que, comitantemente, demonstra a magnitude dos esforços elaborados para manter o controlo da realidade exterior quando as circunstâncias recentes determinam a altercação entre a estabilidade comportamental e a resposta incontrolável aos estímulos emocionais que resultam das mesmas.
Para quem aprecia um clássico cinematográfico distribuído subtilmente entre várias camadas de interpretação e percepção do argumento, com uma representação cuidada e adequada de problemas reais, então tornar-se-á difícil escapar ao cliché de afirmar que, em relação a este filme, Melhor é Impossível.
Andreia, Maria, Octávio e Ricardo.
"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte." - Aristóteles
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