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Sáb Fev 24, 2024 11:06 pm
[ltr]Diferença entre ethos, pathos e logos   
Ethos (Quem argumenta?): Refere-se à credibilidade e autoridade do orador.  Baseia-se na confiança que o público tem no caráter, integridade e conhecimento do comunicador. Um discurso eficaz com apelo ao ethos estabelece a confiança e respeito entre o orador e a audiência. 
 
Pathos (A quem se dirige?) Envolve o apelo às emoções do público. A persuasão através do pathos tem como objetivo provocar sentimentos específicos, como compaixão, raiva, alegria ou tristeza, para criar uma conexão emocional entre o orador e a audiência. O uso eficaz do pathos pode tornar a mensagem mais memorável e impactante.  
 
Logos (Qual o argumento apresentado?): Representa a persuasão baseada na lógica e raciocínio. Ao apelar ao logos, o orador utiliza argumentos lógicos, evidências, estatísticas e factos para sustentar sua posição. O objetivo é convencer a audiência por meio da razão, apresentando informações de forma clara e coerente.  
 
Argumento Indutivo (Generalizações/Previsões)  
- Este tipo de argumento baseia-se em observações específicas para chegar a uma conclusão geral. O raciocínio indutivo parte de exemplos particulares para tirar uma conclusão que se pretende ser aplicável a todos os casos semelhantes. 
Ideal:  
Dimensão da amostra  
Qualidade da amostra  
 
Destroí o argumento:  
Existência de contraexemplos  
 
 
Argumentos por Analogia (Comparação)  
- Neste tipo de argumento, compara-se uma situação conhecida com outra semelhante, presumindo que, se duas coisas são semelhantes em alguns aspectos, também serão semelhantes em outros.  
 
Ideal:  
Elevado número de semelhanças  
Relevância das semelhanças  
 
Destroí o argumento:  
Existência de diferências significativas entre as realidades que estamos a comparar  
 
Porque partimos para este tipo de argumento?  
Facilita a nossa explicação  
 
Argumentos de Autoridade  
 
 Este tipo de argumento baseia-se na aceitação da opinião ou afirmação de uma figura de autoridade ou especialista no assunto como evidência para apoiar uma conclusão.  
 
 Ideal:  
Competência reconhecida da autoridade no assunto   
Integridade ética da autoridade  
 
Destroí o argumento :  
Há divergências significativas  
 
Porque utilizamos argumentos de autoridade?  
Para dar mais força/valor/qualidade ao argumento;  
Valoriza/Amplia o argumento;  
 
Falácias informais  
1. Ad Hominem:  
  Atacar a pessoa que apresenta um argumento, em vez de abordar diretamente o conteúdo da argumentação.  
- "O político X propôs uma política económica, mas ele é infiél á mulher. Portanto, a sua proposta é inválida."  
 
2. Apelo à Ignorância:  
  Uma afirmação é verdadeira ou falsa, porque não de provou/mostrou o contrário.  
  "Não há evidências que Deus existe, então ele não existe."  
 
3. Falsa Relação Causal:  
  Estabelecer uma relação de causa e efeito entre dois eventos que não têm uma ligação real. (associar uma relação causal a uma sucessão temporal)  
-  "Sempre que uso a minha camisa da sorte, a minha equipa ganha. Portanto, a minha camisa da sorte faz a equipa ganhar."  
 
4. Petição de Princípio:  
Usar a conclusão do argumento como premissa (Não se acrescenta nada ao argumento )  
"As pessoas são todas egoístas. Logo, as pessoas nunca agem sem ser por interesse próprio"  
 
5. Derrapagem (Boneco de palha): 
  Encadear proposições até chegar a uma conclusão absurda.  
-  "Se eu te deixar ir á casa de banho, todos os outros vão querer ir e eu não terei alunos na sala de aula"  
 
6. Espantalho (Bola de neve):  
Distorcer o argumento do oponente para torná-lo mais fácil de refutar.  
"Se eu tirar má nota nesta disciplina, não entro na faculdade. Logo, não arranjo emprego e vou viver para de baixo da ponte"  
 
7. Falso Dilema:  
Apresentar uma situação como se houvesse apenas duas opções, quando na verdade existem outras possibilidades.  
"Se não estás connosco, estás contra nós." 
 
8. Ad Populum:  
Argumentar que uma afirmação é verdadeira apenas porque muitas pessoas acreditam nela.  
  "Muitas pessoas acreditam na astrologia, então deve ser verdade."  
 
9. Generalização Precipitada:  
  Chegar a uma conclusão generalizada com base em evidências insuficientes ou numa amostra não representativa.  
"Experimentei dois restaurantes maus nesta cidade. Todos os restaurantes aqui devem ser maus."  
 
10. Falsa Analogia:  
Comparar duas situações que são fundamentalmente diferentes, sugerindo que, se são semelhantes num aspeto, são semelhantes noutros.  
 
11. Apelo à Autoridade:  
 Utilizar a opinião de uma figura de autoridade que não é especialista na área como prova de que uma afirmação é verdadeira.  
"O famoso chef disse que este é o melhor banco, então deve ser verdade."  [/ltr]
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